Como já era esperado, o prefeito Zé Carlos do Pátio (PSB) vetou totalmente os projetos de autoria da Câmara Municipal que reajustam os salários do prefeito, vice e dos 21 vereadores de Rondonópolis para os próximos quatro anos.
No entanto, o Legislativo tem a prerrogativa de manter ou derrubar o veto, que deve ser apreciado pelos parlamentares, possivelmente, na sessão da próxima quarta-feira (11). Uma vez que a proposta foi aprovada pela unanimidade dos vereadores, pelo que o A TRIBUNA apurou, o veto vai cair por terra.
Aprovados no último dia 13 de novembro, em duas votações, com 20 votos favoráveis e nenhum contrário, os novos salários foram apresentados em dois projetos de autoria da atual mesa diretora da Casa de Leis. Um contemplou os vencimentos do prefeito e do vice. Já o outro, os subsídios dos vereadores.
Pelo texto aprovado na Câmara, a partir de 1º de janeiro, o salário do prefeito, que está congelado desde 2012, passará de R$ 20 mil para R$ 35.900. O do vice saltará de R$ 10 mil para R$ 17.950.
Já o reajuste dos vereadores, pelo que foi aprovado, passará a ser 50% do vencimento de um deputado estadual, dentro do que está previsto na Constituição.
Com isso, em janeiro, saltará dos atuais R$ 11.100 para R$ 16.500. Já em fevereiro, quando os deputados terão um reajuste, o salário dos legisladores rondonopolitanos subirá novamente, passando para R$ 17.330.
O reajuste dos vencimentos do prefeito beneficiará ainda cerca de 100 servidores municipais, que atingiram o teto salarial do funcionalismo, que é o do chefe do Executivo, e também estavam sem reajuste no decorrer desse período.
Ao justificar os vetos, Pátio reconheceu que a aprovação dos dois projetos ocorreu em conformidade com a legislação. Contudo, na sua avaliação, os reajustes propostos contrariam o interesse público e podem comprometer a capacidade de investimentos do município, já que aumentará os gastos.
“Aumentando o salário do prefeito, de R$ 20 mil para R$ 35 mil, aumenta de todos os servidores que chegaram no teto do prefeito”, disse Zé do Pátio nas suas redes sociais, acrescentando que, com este aumento de gastos, “não vai mais sobrar dinheiro para fazer creche, para fazer mais postos de saúde, mais escolas em período integral”.
Mas se o Zé é de esquerda, e durante o seu mandato de 8 anos na prefeitura não houve aumento salarial porque o candidato eleito, Claudio Ferreira, mal começou seu mandato e já vai começar aumentado seu salário e fazendo cortes para o povo? Já que ele disse que vai fazer cortes no orçamento, ou seja, pro povo menos e para os parlamentares mais? Eu pensei que a direita fosse contra gastos mas o que parece não é isso, a esquerda se mostra mais contendo gastos e investindo no povo.