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, 7 outubro 2024
 
 

Após sete meses: Projeto “Corrente do Bem” encerra com espetáculo de dança, teatro e canto

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Encerrou na última sexta-feira (30), no anfiteatro da Academia Líder, o projeto “Corrente do Bem oficinas artísticas e apresentações”, uma iniciativa proposta pela Associação Aprodaro MT que atendeu nos últimos sete meses, 40 crianças com aulas de dança, canto e teatro, oportunizando às participantes o acesso à cultura, principalmente na apresentação final, momentos memoráveis para as alunas e seus familiares e amigos.

O evento começou com declamações ensaiadas pela professora Mislene Gabriel, foram elas: Flores e Beija Flores (Edith Pereira Barbosa), A bailarina (Cecília Meireles), Zé Gavião (Edith Pereira Barbosa), Leilão de Jardim (Cecília Meireles), Convite (José Paula Paes), As borboletas (Vinícius de Moraes) e Sabiá (Edith Pereira Barbosa).

Logo em seguida, as alunas do projeto cantaram DÓ RÉ MI, música tema do clássico “Noviça Rebelde”, “Passaredo” música do seriado Sítio do Pica Pau Amarelo e “Um Novo Dia Virá”. Estas apresentações contaram com a dedicação da professora Ana Cláudia Rocha.

Abrilhantaram o evento, as bailarinas da Academia Líder de Artes, Laura Chaves Ortega com uma coreografia de Jazz Broadway, Maria Clara Azevedo de Franceschi com um solo de dança contemporânea e Maísa Testa com um solo de Jazz Dance. Outras autoridades estiveram presentes como a presidente da Associação de Mulheres, Sandra Raquel.

Por fim, a noite seguiu com a apresentação de dança “Pousando o Coração” e “Vem Dançar”, com as coreografias desenvolvidas pelas profissionais Yasmine Venâncio Zaher e Priscila Húngaro e que contou com o apoio do professor José Lima para os ensaios extras.

Após as apresentações, cada participante ganhou um certificado, que foram entregues pelo corpo de professores do projeto, além dos convidados professor Paulo Cesar Venâncio, presidente da Federação Estadual de Jiu Jitsu Esportivo e proprietário da Academia Líder e o pastor Richard Duarte da Igreja Batista Lagoinha de Rondonópolis.

Para fechar a data, a professora e presidente da Aprodaro, Sarah Jane Venâncio, agradeceu cada parceiro do “Corrente do Bem”, às pessoas que idealizaram, que enxergaram e viabilizaram o projeto além é claro e principalmente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel) que destinaram recursos para sua concretização.

Em sua fala, lembrou o quanto um projeto como esse pode mudar a vida de uma criança, relatando seu depoimento pessoal, que começou a dançar ballet através de uma bolsa de estudos.

“Eu sou fruto de uma bolsa de estudos para ballet” e de uma mãe que a apoiou em todos os desafios. Sarah Jane é filha da Professora Edith Pereira Barbosa, autora de algumas das poesias declamadas sendo também homenageada através do Anfiteatro que leva o seu nome.

Sarah associa a oportunidade que teve com o rumo da sua vida que foi direcionada toda para o setor de dança, se tornando professora desde cedo e posteriormente uma empresária do ramo.

“Foi uma noite gloriosa, esse projeto mudou a vida da minha filha. Ela estava ansiosa, no celular o tempo todo. Agora observamos ela mais desenvolta, muito à vontade na apresentação. Na escola recebemos elogios dos professores, pois avançou na interpretação e texto, redações e poemas. Abriu um leque de oportunidades e conhecimentos pra nós. Minha filha mudou de postura, visão e interesses. Agora procura programações voltadas para a cultura”, declara Sebastiana de Oliveira.

Outra mãe, Maria Janaura da Silva Almeida, explica que sua filha conseguiu se relacionar melhor, o principal impacto foi a socialização. Para ela, a oportunidade que sua filha teve foi única e defende que todas as crianças precisavam participar de um projeto deste nível e que torce para que o Corrente do Bem seja expandido em Rondonópolis.

A impressão do projeto também foi positiva junto às participantes, indo além dos palcos como por exemplo a aluna Giovanna Hiata Pereira que relatou ter além de aprendido a ter presença, conseguir ser ela mesma.

“Era muito insegura, agora me sinto livre, me sinto bem. Consegui enfrentar com a dança, o bullying que vinha recebendo e minha família me apoiou”.

A despedida do público aconteceu mediante as palavras do pastor Richard Duarte que disse que vê Deus neste trabalho, mostrando as habilidades e os dons que cada uma desenvolveu. Por fim orou e abençoou a todas as famílias presentes.

O Projeto

Desde fevereiro de 2024, o projeto vem acontecendo, separado entre turmas matutinas e vespertinas, nas segundas e quartas-feiras coordenado pela professora Maria Dalva Capelloto França.

As aulas foram totalmente gratuitas e as integrantes ainda receberam kit completo para os ensaios como collant, meia calça, sapatilha, saia e acessórios para o coque, mochila além do figurino para as apresentações.

Três escolas foram contempladas para assistir o projeto, como Escola Estadual José de Moraes, Escola Estadual Major Otávio Pitaluga e Escola Adolfo Augusto de Moraes.

“As apresentações provocaram as mais diversas reações entre os estudantes. A primeira delas e que mais chamou minha atenção foi o silêncio e a concentração deles, seguido de muito entusiasmo e aplausos, assovios e até lágrimas nos olhos. A maioria dos alunos nunca presenciou uma dança de ballet clássico. Após as apresentações de declamações, eles se sentiram estimulados em participar do projeto ‘Clube de Leitura’ da escola. Milton Nascimento já dizia – o artista tem que ir aonde o povo está – e assim aconteceu”, explicou a diretora da escola José Moraes, Patricia Karina Barbosa Ereio.

Já a diretora da escola Adolfo, Natália Bianca Bruni de Lara, apontou que o projeto se revelou de inestimável valor para a comunidade escolar, ao trazer a cultura viva. Para ela, tanto os profissionais quanto os alunos que prestigiaram as apresentações se sentiram profundamente envolvidos e animados, interagindo com entusiasmo com o grupo.

“Iniciativas como esta são de extrema importância no ambiente escolar, pois abrem novas perspectivas para os estudantes e democratizam o acesso a diversas manifestações culturais, expressas por diferentes linguagens corporais. A escola Adolfo agradece por ter sido agraciada com esta rica apresentação, um verdadeiro sucesso entre os estudantes, causando satisfação, curiosidade e felicidade por terem vivenciado um momento tão mágico e inspirador”, detalha Natália.

 

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