O advogado Pedro Paulo Peixoto esteve ontem em Rondonópolis para conversar com os profissionais locais sobre a expansão do movimento “OAB Muda”, que surgiu no final de maio deste ano, em Mato Grosso, como reação ao Provimento 222/2023 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB).
Apelidado de “provimento da mordaça’”, segundo Pedro Paulo, que é presidente do Instituto dos Advogados Mato-grossenses (IAMAT), o Provimento 222/2023 foi uma decisão do CFOAB tomada no final de 2023, proibindo qualquer manifestação da advocacia sobre as eleições da OAB que ocorrerão este ano.
“Esta medida de mordaça, autoritária e de censura não apenas proíbe a pré-campanha, mas também menções futuras de candidaturas, movimentos e até críticas às atuais gestões”, disse ele, durante visita ao A TRIBUNA, acompanhado dos advogados locais Leonardo Resende, Rafael Soares, Denise Rodeguer, Luciana Castrequini e Glicya Teodoro que fazem parte do grupo de Rondonópolis que apoia o movimento.
Pedro Paulo foi o autor da ação que questiona as regras das eleições da OAB estabelecidas pelo CFOAB através do provimento nº 222/2023. “Mas, ainda não conseguimos êxito”, lamentou o advogado, que está percorrendo o Estado para fortalecer o movimento que busca mudanças nos rumos da seccional mato-grossense da OAB.
“Estamos visitando os municípios para conversar com os colegas sobre os rumos que tomou e precisa mudar. Este ano, já é a minha quarta vinda a Rondonópolis para fazer esta discussão”, comentou Pedro Paulo, observando que o movimento já conta com grupos de apoio em 21 das 29 subseções existentes no Estado, como é o caso de Rondonópolis.
“Este movimento contra a mordaça está crescendo, pois ele representa o anseio dos advogados de renovação e mudança nos rumos da OAB no Estado”, atestou Pedro Paulo.
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Repúdio e solidariedade
O advogado ainda criticou a interpelação judicial feita pela atual presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso (OAB-MT), Gisela Cardoso, contra os advogados Daniel Teixeira, João Carlos Brito e Lorena Mamedes.
Como mostrou o A TRIBUNA, ontem, os três advogados foram interpelados judicialmente, nesta semana, para prestarem esclarecimentos, após publicações nas redes sociais questionando informações de gastos da entidade com festas e viagens, locação e reembolsos que estavam no site da OAB.
“Não cabe censura e perseguição a quem questiona e cobra transparência na OAB. Esta medida autoritária e de mordaça, usando a estrutura da entidade, para tentar silenciar as vozes criticas, criou um sentimento de indignação e de revolta entre os advogados”, assinalou Pedro Paulo.
“A presidente os acusou de divulgaram fakenews quando, na verdade, eles fizeram questionamentos sobre informações disponíveis no próprio site da OAB”.
Fazendeiro condenado multado por desmatamento criminoso com agente químico usado na guerra e absolvido .. é a OAB fazendo valer o poder do dinheiro . A natureza que se regenera ….
Quando eu vejo que essas pessoas passaram na prova da OAB, tenho mais certeza que a prova não exige conhecimento mas só técnica mesmo igual prova para concurso público. Daqui a pouco esses advogados vão querer ir para rua fazer campanha para eleição da OAB e distribuir santinhos, fazer baderna, e mostrar toda sua ignorância só que em público. Ordem e progresso da nossa bandeira precisa ser atualizado para baderna e retrocesso.