A construção de vários quebra-molas em Rondonópolis, nas últimas semanas, tem levantado questionamentos entre moradores que cobram explicações sobre como são definidos os locais para a instalação dos redutores de velocidade e se há estudo de viabilidade prévio realizado pela prefeitura e se atendem as normas exigidas pela legislação.
A situação chegou a ser abordada na Câmara Municipal, recentemente, por vereadores e ontem (15) a retirada de dois quebra-molas na avenida Júlio Campos trouxe à tona, novamente, os questionamentos.
Ao A TRIBUNA, a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (Setrat) informou que os dois quebra-molas localizados na Júlio Campos, nas proximidades de um supermercado, foram retirados porque não foram construídos pelo município, não tinham estudo de viabilidade técnica, nem autorização para serem instalados.
A Setrat, então, solicitou à Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) para que retirasse os redutores.
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A pasta, contudo, não informou se existem outros quebra-molas nestas mesmas condições que serão retirados e ressaltou que os redutores de velocidade são construídos pelo município somente após estudo de viabilidade técnica.
FAIXAS ELEVADAS
A reportagem também questionou a prefeitura se as 105 faixas elevadas que devem ser construídas em várias localidades da cidade já começaram a ser feitas, porém não obteve resposta até o fechamento desta edição.
A previsão é que sejam construídas 105 faixas elevadas, a maior parte delas próxima a escolas, postos de saúde, unidades de saúde como UPA e policlínicas, bem como em algumas vias de grande circulação de veículos como a rua José Barriga, avenida Goiânia e avenida Irmã Bernarda.
Valores questionados
A prefeitura contratou uma empresa para a construção das faixas elevadas por R$ 3,3 milhões. Neste caso, os valores foram questionados tanto na Câmara Municipal quanto pelo Observatório Social de Rondonópolis que pediu, ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), que apure a licitação que contratou a empresa para a execução do serviço.
O Observatório questiona e pede que o MPMT fiscalize o valor, uma vez que dividindo o total pelo número de faixas a serem construídas pelo orçamento contratado, cada uma delas custaria aproximadamente R$ 31 mil, que poderia ser considerado elevado.
Além disso, o OSR aponta que a empresa vencedora do certame e contratada para executar as faixas elevadas, tem capital social de apenas R$ 300 mil e teria sido criada há quatro anos. Por isso, pede que o MPMT avalie o processo de licitação e contratação.
Esse é o resultado de uma gestão de 12 anos com total despreparo para administrar Rondonópolis – Nossa cidade não necessita de quebra-molas e faixas elevadas que apenas atrasam e congestionam ainda mais o nosso trânsito que já é caótico; precisamos é de obras estruturantes de mobilidade urbana como os alargamentos de ruas e avenidas, construção de viadutos e trincheiras, modernização e sincronização semafórica e nas avenidas mais longa colocarmos sim os redutores de velocidades bem como as sinalizações devidas. Mas, estamos diante de um dos piores prefeitos que já governaram esta cidade tendo apenas obras desnecessárias, caras e demoradas como o excesso de praças e agora essas lombadas, é o PREFETINHO DAS OBRINHAS. Não à toa somos a cidade do Mato Grosso com maior quantidade de obras paradas segundo parecer do TCE, a frente até da capital Cuiabá. Exemplo: Parque Municipal de Rondonópolis e etc.
quem fez esse estudo esta muito doido, tem quebra-molas um encima do outro, tem lugares q tem faixa elevada e menos de 3 metros tem outro quebra-molas, esta um caos esse transito, tem ruas de mao unica que tem 4 a 5 quebra-molas, em pontos comerciais posto de combustivel q esta na cara q os empresários q pediram pra colocar ali… em escolas e postos de saúde tudo bem , mas estao abusando dos pontos comerciais..
Sem falar no valor mais de 30 mil pra fazer um quebra molas??? absurdo, esta ultra-mega-power faturado isso sim
Aposto que esse estudos são feitos por servidores ocupantes de cargos comissionados, da confiança do Prefeito, que não tem competência para isso. Tá aí o resultado: falta de estudo apropriado e orçamento superfaturado. Cadê o MP e Tribunal de Contas pra ver essa situação???