

Acadêmicos da Academia Rondonopolitana de Letras (ARL) e alguns de seus convidados se reuniram no auditório do jornal A TRIBUNA, nesta sexta-feira, 17, para lembrar os 10 anos de criação da entidade.
“Como neste ano a data exata, dia 19, cai no domingo, a nossa opção foi organizar essa confraternização num dia e horário convenientes para aqueles membros que não estão viajando ou impossibilitados de estarem conosco”, disse o presidente Jerry Mill, titular da Cadeira 7, cujo patrono é Agenor Ferreira Leão.
A programação do encontro incluiu a fala livre dos próprios acadêmicos e dos convidados, que relembraram alguns dos fatos ocorridos desde a fundação da Academia até a recente posse de três novos imortais e da nova mesa diretora.
“Ao revisitarmos alguns dos fatos daquela noite histórica, não há como não lembrar do papel de figuras marcantes como Gilson Lira, Wilse Arena e Ailon do Carmo, que contribuíram para fazer da ARL o que ela é hoje. Nem da nossa responsabilidade de tornar a ARL uma confraria cada vez mais forte e influente na cidade e região”, complementou.
O QUE VEM POR AÍ
Jerry Mill ressaltou que conquistar uma sede para a instituição e realizar mais ações que a coloquem em evidência junto à população, a exemplo do projeto “Jornal Local” em parceria com o A TRIBUNA, são algumas das suas prioridades à frente da Academia.
“No entanto, muitas dessas iniciativas têm de ser obrigatoriamente fruto de discussões e votações nas nossas assembleias gerais. Além disso, não podemos nos esquecer do fato de que elas demandam recursos financeiros para serem colocadas em prática. Nesse particular, eu creio que o nosso maior obstáculo não será ter boas ideias, mas como poderemos realizá-las no menor tempo e com o menor custo possível, preferencialmente com o apoio contínuo da iniciativa privada, do poder público e também da nossa gente”, ponderou.
Estiveram presentes os acadêmicos Pedro Pereira Campos, Paulo Isaac, Kátia Cardoso, Jakson Aguirre, Adly Gaby, Marcelo Baía e Jerry Mill, que falaram sobre os primórdios da instituição e alguns planos futuros também.
Dentre os convidados, participaram do Chá das 6 a fonoaudióloga e diretora da Acir Fernanda Benitez e o empresário da área cultural (livraria) Valdson Santos, que compartilharam suas próprias visões quanto ao universo da leitura na atualidade e a possibilidade de interferir positivamente para que jovens e adultos voltem a se interessar pelo livro como fonte de conhecimento e também de lazer.
“Foi um encontro muito proveitoso em muitos aspectos, o que só reforça a importância da existência de uma academia de letras na nossa cidade”, resumiu Samuel Logrado, diretor do A TRIBUNA, anfitrião do encontro dos imortais.