Os problemas enfrentados pela saúde municipal foram duramente criticados na sessão de ontem da Câmara Municipal. Parlamentares usaram a tribuna para cobrar o prefeito José Carlos do Pátio (PSB) a respeito de várias questões que o setor vem enfrentando.
O vereador Paulo Schuh (DC) denunciou que seis ambulâncias do serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192) estão paradas por falta de recursos para a manutenção e o pagamento do seguro no valor de R$ 9 mil.
“Estão paradas por questões simples como falta de troca de óleo e pastilhas de freio”, denunciou o vereador. “O seguro no valor de R$ 9 mil também não foi pago porque o prefeito não autoriza”, acrescentou Schuh.
Ele disse também que recebeu denúncia de um paciente que fez uma cirurgia e procurou a sua unidade de saúde para fazer curativos. No entanto, ele não conseguiu. “Não tem material para fazer”.
Para completar a situação, o Samu-192 está sem coordenador há algum tempo, nomeação que vem sendo cobrada pela vereadora Marildes Ferreira (PSB), presidente da Comissão de Saúde da Casa de Leis.
Ela reiterou ao A TRIBUNA que não param as reclamações da falta de medicamentos básicos e insumos para o trabalho de rotina nas unidades de saúde do município. “Não dá para aceitar que esta situação permaneça por tanto tempo”.
Médico, o vereador José Felipe Horta (Pode) reforçou que é grande a reclamação sobre a situação precária do Samu-192 no município. Afirmou ainda que esteve na UPA, recentemente, e verificou que não havia soro fisiológico. “Algo precisa ser feito”, cobrou.
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O vereador Batista (SD), por sua vez, ressaltou que a situação da saúde no município realmente é crítica e exigiu solução, mas procurou poupar a secretária municipal de Saúde, Izalba Albuquerque que, segundo informações, estaria demissionária há algum tempo.
“Não é questão da secretária estes problemas da Saúde. Depende do prefeito atender o pedido dela. Então, espero que o Zé do Pátio tenha um olhar especial para saúde municipal, pois as reclamações são muitas”, completou Batista da Coder.