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No Jardim Iguaçu: Mutirão conscientiza moradores sobre coleta seletiva

Rondonópolis coleta mais de 6,3 mil toneladas de resíduos sólidos por mês e menos de três por cento vai para a coleta seletiva

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Em visita ao A TRIBUNA, Sebastião Fernando Jacinto, Juliete de Sousa e Maria de Lourdes destacam importância da coleta seletiva (Foto – Valdeque Matos)

O Jardim Iguaçu receberá na manhã deste sábado (1), a partir das 8h, um mutirão de conscientização e sensibilização sobre a importância da coleta seletiva.

Na ocasião, integrantes das duas cooperativas de reciclagem da cidade e voluntários de várias instituições públicas e privadas estarão de porta em porta entregando panfletos contendo o calendário da coleta seletiva e orientações de como separar o lixo destinado à coleta seletiva.

“Será feito um trabalho no sábado para estimular, sensibilizar, conscientizar e informar as pessoas sobre a forma correta de separar o lixo”, disse Sebastião Fernando Jacinto, coordenador da Usina de Tratamento de Resíduos de Rondonópolis (UTRR), que funciona junto ao Aterro Sanitário da cidade, localizado a cerca de 17 km da zona urbana do município e é administrado pela pela empresa de Serviço de Gerenciamento de Resíduos (Seger).

Rondonópolis universalizou no ano passado a coleta seletiva, sendo a primeira cidade do Estado a oferecer de porta em porta a todos os seus moradores o serviço, que é feito uma vez por semana.

Já a coleta convencional é realizada pelos caminhões da empresa Seger em dias alternados, três vezes por semana.

Segundo Jacinto, a coleta seletiva ainda tem ainda pouca adesão na cidade. Ele esteve ontem no A TRIBUNA para falar sobre o mutirão, que é promovido pelo Programa Mãos Pro Futuro, criado pela ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos).

O mutirão, para a sua realização, conta, além dos integrantes das cooperativas de coleta seletiva, com a parceria de diversas instituições privadas e públicas, entre elas o Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), que é o responsável pelo gerenciamento do serviço de coleta de resíduos sólidos da cidade.

De acordo com Jacinto, Rondonópolis coleta mais de 6,3 mil toneladas de resíduos sólidos por mês e menos de três por cento vai para a coleta seletiva, que é proveniente do chamado ‘lixo seco’, composto por plásticos, papéis, vidros e metais, que é recolhido das residências, onde os moradores fazem a separação do que é considerado “orgânico”.

“Além disso, temos hoje em Rondonópolis uma grande perda de materiais recicláveis por conta do mal acondicionamento que é feito. Então, orientaremos os moradores também com relação à separação correta de resíduos e, assim, diminuir os rejeitos que têm hoje”, comentou Jacinto.

TRABALHO E RENDA

Além de ajudar o meio ambiente e deixar as ruas da cidade mais limpas, a coleta seletiva, que hoje contempla todos bairros rondonopolitanos, gera trabalho e renda para várias famílias que sobrevivem da reciclagem.

Atualmente, a cidade conta com duas cooperativas. A Coopercicla, localizada no Jardim das Flores, tem 14 cooperados no momento e a Nova Esperança, que fica na zona rural, 19. Além disso, a Nova Esperança realiza um trabalho social, abrindo vagas para oito reeducandas.

Hoje, o material reciclável separado pelos moradores e recolhido nos bairros chega a 120 toneladas mensalmente. Este material após passar pela triagem pelos integrantes das cooperativas é comercializado com empresas especializadas. O valor arrecadado com a comercialização é distribuída entre os cooperados, conforme a sua produção.

Juliete de Sousa (19 anos), que trabalha desde de 2019 com a coleta de material reciclável pela Coopercicla, disse ontem, durante visita ao A TRIBUNA, que este trabalho de conscientização é muito importante para ajudar a aumentar o volume coletado e, consequentemente, a renda.

“É importante, muita gente não sabe como descartar e, com as informações, mais material poderá ser recolhido e a nossa renda aumentar”, disse Juliete.

“Além disso, as pessoas sabendo fazer de forma correta (destinação) também vai facilitar o trabalho que a gente faz de separação”, completou Maria de Lourdes, que há três anos trabalha pela Cooperativa Nova Esperança e esteve na visita ao A TRIBUNA.

 

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