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, 15 julho 2025
 
 

Papo Político

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Deputado Max Russi: “Grande articulador político que é, o presidente da Assembleia Legislativa pode se tornar candidato a governador no próximo ano…”

1 – SENHORES E SENHORAS,

no Papo passado foi dito que o ex-prefeito de Jaciara e hoje presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Max Russi, que vai deixar o PSB para assumir, como presidente, o Podemos no Estado, embora se articule para concorrer a reeleição, não esconde de ninguém que sonha governar Mato Grosso.

A principio os seus planos, pelo que se comenta pelos bastidores da política, era ganhar musculatura agora para tentar concorrer ao governo do Estado em 2030, mas que não descartaria montar no cavalo, se passar selado, em direção ao Palácio Paiaguás já no próximo ano.

Ainda não dá para saber se esse cavalo selado passará mesmo, afinal falta mais de um ano para as eleições de 2026 e até lá tem muita coisa para acontecer.

Todavia, como diz trecho da emblemática canção de Geraldo Vandré, “…esperar não é saber; quem sabe faz a hora, não espera acontecer…”, Russi vem se movimentando em meio aos sinais de que a pré-candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) para suceder o governador Mauro Mendes “está indo a pique”.

EM CONVERSA COM A IMPRENSA,

Max Russi, que ultimamente tem sido visto com mais frequência ao lado do governador Mauro Mendes (UB) em eventos de inaugurações e anúncios de obras Mato Grosso afora, declarou que ainda vê brecha para o surgimento de novos nomes para entrar na disputa ao governo do Estado no próximo ano. Só faltou dizer com todas letras, na opinião deste colunista, que este nome pode ser o dele. Mas, está claro, as entrelinhas da sua declaração sobre a sucessão estadual falaram por ele.

“É uma eleição mais aberta e qualquer mato-grossense que esteja filiado pode concorrer ao governo. E agora com uma diferença, antes você tinha que filiar um ano antes. Agora é só seis meses antes. Então, facilita ainda mais para que algum nome que ainda não foi nem sondado, que talvez nem esteja no meio político, possa colocar o nome e dispute a eleição”, atestou sobre a corrida sucessória estadual do próximo ano o deputado Max, que deve trocar o PSB pelo Podemos em março do próximo ano, quando abrir a janela para mudança de partido dos deputados.

Tem uma máxima que diz: não existe vácuo em política. Ao que parece, Max Russi vem se movimentando, pois percebeu o esvaziamento da pré-candidatura de Otaviano Pivetta com a possibilidade do governador nem renunciar ao mandato, no início de 2026, para abir espaço para o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde fortalecer o seu nome para a corrida sucessória do próximo ano.

COMO JÁ MENCIONADO

nos bastidores, os rumores ficaram ainda mais fortes esta semana de que Mauro Mendes avalia recuar da sua candidatura ao Senado e continuar na cadeira de governador até o fim do mandato, sem abrir espaço para o seu vice Pivetta.

Mauro enxerga, segundo teria confidenciado alguns deputados, que seria melhor politicamente para a sua trajetória de gestor ficar no cargo e fazer pessoalmente as entregas de grandes obras que ficarão prontas até o final de 2026. Uma posição que teria hoje o apoio de familiares e de alguns aliados mais próximos.

Mas aqui para nós, a Coluna não acredita nessa hipótese, Mauro Mendes não vai deixar de disputar a eleição para o Senado – serão duas vagas em disputa por Mato Grosso, inclusive uma é considerada dele, diante da aprovação do seu governo.

Por outro lado, embora tenha declarado para a imprensa esta semana que será candidato ao governo no ano que vem “independente das circunstâncias”, o vice-governador Otaviano Pivetta perderia a condição de disputar a sucessão estadual com a caneta de governador na mão, e ai perderia grande parte da musculatura como candidato.

Pivetta diz que chegou a hora, está disposto a disputar o governo de qualquer forma, mas de todo modo ficará numa posição mais difícil para enfrentar o senador Wellington Fagundes (PL) e o senador Jayme Campos (UB), outros dois nomes de peso já colocados na disputa ao governo.

EMBORA DIGA

que não vai  “esbravejar e gritar” para concorrer ao governo do Estado, que define como sendo a sua missão de vida no momento, Pivetta viu a sua pré-candidatura colapsar após ele ter encaminhado uma denúncia à Controladoria-Geral do Estado que levou à investigação de 14 deputados estaduais por um suposto esquema na execução de emendas parlamentares na Secretaria de Agricultura Familiar, durante o período eleitoral do ano passado, o que acirrou o clima com a Assembleia Legislativa e a insatisfação até mesmo de aliados mais próximos do Palácio Paiaguás.

PARA TENTAR CONTER

o desgaste político com a Assembleia Legislativa, Mauro Mendes durante esta semana abriu diálogo direto com deputados estaduais e teria reafirmando, em uma dessas reuniões, essa possibilidade de concluir seu segundo mandato sem disputar as eleições de 2026 para o Senado da República.

A movimentação ocorreu após semanas de tensão entre os poderes, agravadas pela tentativa da Assembleia de instaurar uma CPI sobre empréstimos consignados, além das repercussões da Operação Suserano, que investiga suposto desvio de R$ 10 milhões na Secretaria de Agricultura Familiar.

Mas, como a Coluna já se posicionou, o Mauro Mendes procurou atuar mais como bombeiro e, depois de apagado o incêndio, ele continuará candidato ao Senado em 2026, pois também tem a importância do seu nome dentro uma coligação política para fortalecer os demais candidatos.

2 – MUDANDO DE CONVERSA,

Senhoras e Senhores, para o nosso quintal, ou melhor, à política na terra de Rondon, a semana foi marcada pela primeira reunião do PL após a eleição vitoriosa no ano passado, onde os liberais conquistaram o comando do Palácio da Cidadania com Cláudio Ferreira e quatro cadeiras na Câmara Municipal, com os vereadores (as) Luciana Horta, Kalynka Meirelles, Paulo Schuh e dr. José Felipe Horta.

Realizada no último dia de junho, na noite de segunda-feira (30), na chácara do deputado federal Rodrigo da Zaeli, o encontrou contou com a presença do presidente estadual da sigla, o ex-prefeito Ananias Filho, que hoje responde pela secretaria de Governo da gestão de Abílio Brunini, na Capital.

FOI COMENTADO NO

Papo passado que a reunião havia sido confirmada por Ananias para o fim de semana. Mas acontece que ela acabou adiada para a noite de segunda-feira, pelo que foi repassado, por conta da agenda do prefeito Cláudio Ferreira, que estava em viagem.

Em virtude desse adiamento, o senador Wellington Fagundes, que está trabalhando pelo partido a sua pré-candidatura ao governo do Estado, não esteve presente.

Apenas fez uma participação por vídeo, já que, segundo informações, viajou no início da semana para Portugal, onde participou da 13ª edição do Fórum Jurídico. O evento é apelidado nos bastidores de “Gilmarpalooza” por ser organizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

A EXPECTATIVA DE MUITOS

de muitos presentes na reunião é de que houvesse uma definição sobre os nomes que devem ser lançados pela sigla em Rondonópolis para a disputa por cadeiras na Assembleia Legislativa no próximo ano. Porém, isso não se confirmou e, pelo que foi dito pelo presidente estadual Ananias Filho, só deve ocorrer no próximo ano. Isto é, o cenário ainda está indefinido.

Definido mesmo, segundo o que foi dito por Ananias, só o nome ao governo do senador Wellington Fagundes e do deputado federal José Medeiros para concorrer ao Senado, além do lançamento em Rondonópolis de apenas uma candidatura à Câmara Federal, ou seja à reeleição de Rodrigo da Zaeli.

EM CONSEQUÊNCIA

dessa indefinição sobre os nomes à AL, a disputa interna deve se acirrar, com cada um dos que pretendem concorrer buscando se fortalecer para garantir a candidatura a deputado estadual no próximo ano.

Em seu discurso, Ananias adiantou que o PL deve lançar na cidade apenas dois nomes para concorrer a deputado estadual, diferente do que foi ventilado em outro encontro do PL realizado no início do mês passado em Cuiabá.

Naquela oportunidade, como noticiou o A TRIBUNA, foram cogitados três nomes – dos vereadores Paulo Schuh e Luciana Horta, além do ex-vereador José Márcio Guedes, que atualmente é assessor do senador Wellington Fagundes.

Embora não tenha sido cogitada, inicialmente, a vereadora Kalynka Meirelles também tem pretensões de concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa. Com isso, a sigla conta com quatro nomes na disputa pela indicação dos dois nomes.

ALÉM DESSES QUATRO NOMES,

como já foi comentado há várias semanas neste espaço, o nome da primeira-dama Alessandra Ferreira, que conduz atualmente a secretaria municipal de Promoção de Assistência Social, também vem cada vez mais ganhando força dentro do grupo mais próximo do prefeito Cláudio Ferreira, que ainda não se pronunciou a respeito e no encontro de segunda-feira disse apenas que irá para as ruas, no ano que vem, defender as candidaturas do PL.

Seria uma boa para o prefeito Cláudio ter a sua esposa como candidata à Assembleia Legislativa no próximo ano? Não iria criar uma ciumeira política dentro do seu grupo e até mesmo com os outros pretensos candidatos do grupo? Ele que anda envolto em várias dificuldades na administração, heranças terríveis deixadas pelo ex-prefeito José Carlos do Pátio (PSB), a exemplo desta verdadeira bomba que está virando a situação da CODER. É pra pensar bem!

3- E PARA ENCERRAR O PAPO DE HOJE,

registramos que, fontes confidenciaram para a Coluna, que o prefeito Cláudio Ferreira na próxima segunda-feira (7) pretender ir pessoalmente até a CODER conversar com os trabalhadores sobre a grave situação da empresa pública, que herdou com um rombo milionário.

Na manhã desta sexta-feira, ele se reuniu por mais de quatro horas com vereadores em seu gabinete para tratar sobre os encaminhamentos que pretender dar para a empresa.

Apenas estiveram ausentes, pelo que foi repassado, os vereadores Júnior Mendonça (PT), Luciana Horta (PL), dr. José Felipe Horta (PL) e Beto do Amendoim (PSB). Vamos acompanhar.

 

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