
1 – SENHORES E SENHORAS,
entramos no segundo mês do ano e também da nova administração municipal, sob o comando do prefeito Cláudio Ferreira (PL). O panorama político administrativo continua no mesmo tom: todo dia novas denúncias sobre como foram deixados todos os setores da administração pública pela gestão anterior. Caos reinante em todo município, com muita coisa para ser consertada e sem orçamento previsto.
Teve até a ida do prefeito Claudio a Brasília, nesta semana, liderando uma comitiva com 13 vereadores, entre eles alguns oposicionistas. O resultado de imediato não foi favorável, no quesito da Saúde, pois a principal reivindicação levada ao Ministério da Saúde, o de conseguir mais uma UPA – Unidade de Pronto Atendimento, para Rondonópolis, não houve o Sim da ministra Nisia Trindade.
Mas houveram outros contatos, inclusive na Agencia Nacional dos Transportes Terrestres, a ANTT, quando se discutiram até a antecipação do cronograma de obras para a construção do sonhado viaduto no Trevão. Outra importante reunião foi na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, acompanhando a reitora da UFR, Analy Polizel, para conseguir um Hospital Universitário para os cursos de saúde da nossa Universidade.
Sobre essa ida a Brasília, o Colunista viu muitos comentários pelas redes sociais, com críticas à essa comitiva, considerando desnecessário todo o gasto público com essa viagem à capital federal. Comitiva da qual fez parte 13 vereadores, independentemente de siglas partidárias, convidados pelo prefeito.
Desculpem, mas são críticas sem nenhum fundamento, feitas pelos famosos “cientistas políticos” que não saem das redes sociais e que nunca vão além do campo político-partidário: criticam por criticar, sem maior preocupação de entendimento. Senhores e Senhoras, uma ida de uma comitiva da cidade, que seja ao governo do Estado ou que seja ao governo Federal, nunca pode ser avaliada pelos resultados de momento.
Neste presente caso, por exemplo, ela tem uma força muito grande em reforçar as reivindicações apresentadas pelo município de Rondonópolis junto às autoridades competentes, que tinham sido contatadas antes pelos nossos dois deputados federais José Medeiros e Rodrigo da Zaeli, e o senador Wellington Fagundes.
A presença do prefeito Cláudio Ferreira com os vereadores (em um número bastante significativo de 13, inclusive com representatividade oposicionista local do PSB e PT, mas partidos no Poder Federal), faz com que ministros e demais dirigentes os recebam com muito mais responsabilidade e credibilidade, geralmente procurando atender os pedidos, ou, no mínimo, se comprometendo analisar sua viabilidade para o futuro.
Brasília é um local onde se respira política em todos os seus gabinetes de trabalho, e quanto maior for uma comitiva para defender os interesses do município, maior a possibilidade de êxito. Um exemplo bem claro disto foi quando tivemos uma mobilização em Rondonópolis em prol de conseguir a duplicação da BR-364/163, entre nossa cidade e Cuiabá, sendo criado o Comitê Pró-Rodovias, há cerca de 15 anos.
Na época era um sonho considerado impossível por muitos desses “palpiteiros” de plantão, cansados de muitas promessas anteriores. Na época, o então deputado federal Wellington Fagundes foi o representante político que abriu as portas do Ministério dos Transportes e dos gabinetes da representação parlamentar de Mato Grosso, e realizou várias reuniões com os representantes da sociedade rondonopolitana.
Quem também sempre esteve presente nessa comitiva foi o saudoso ex-prefeito Hermínio J. Barreto. E foi assim que acabou se concretizando a sonhada duplicação, não só até Cuiabá, mas até Sinop – trecho ainda em projeto de execução. Senhoras e senhores, essa é a força dessas comitivas representativas da sociedade.
Esses vereadores que estiveram em Brasília poderam conhecer os meandros de vários gabinetes, inclusive dirigidos por correligionários, o que poderá facilitar muito futuros projetos legislativos de suas autorias.
Aliás, merece elogios a atitude do prefeito Cláudio Ferreira, em bem no início do seu mandato ter liderado essa comitiva com vereadores, não importando as cores partidárias, para conhecerem os corredores do Palácio do Planalto, buscando recursos para Rondonópolis. Algo que não acontecia há muito tempo por aqui, muito pelos nos últimos 8 anos comandados pelo ex-prefeito José Carlos do Pátio.
Fica aqui o aval do PAP0 POLÍTICO para que novas comitivas possam ser constituídas, sempre lideradas pelo prefeito municipal, para que novas cobranças sejam feitas no governo federal, e também no governo estadual, para atender necessidades locais.
2- FALANDO EM REPRESENTATIVIDADE
local, o PAPO POLÍTICO sempre foi bairrista em época eleitoral, defendendo uma forte representação política para Rondonópolis, tanto no âmbito estadual como federal.
Nossa população precisa realmente concentrar seus votos em nossos candidatos, que sejam à Assembleia Legislativa, Câmara Federal, Senado da República e ao governo do Estado – ainda não podemos sonhar com um candidato a presidente da República. Uma representação política forte sempre vai trazer conquistas para a sua base eleitoral.
TOCAMOS NESTE ASSUNTO
porque a política não pára. Acabamos de empossar o prefeito e vereadores eleitos no ano passado e já começou o processo eleitoral para o próximo ano, com a campanha para as eleições gerais.
Seria muito bom mesmo que um projeto fosse desenvolvido para o próximo governador ser de Rondonópolis. De Rondonópolis já saíram, através dos votos, os governadores Carlos Gomes Bezerra e o Blairo Maggi (além de outros dois que foram governadores em outras circunstâncias, como Moisés Feltrin, na época presidente da Assembleia Legislativa e que assumiu no lugar de Edson de Freitas, que ficou incapacitado devido um acidente, em 1991, e Rogério Salles, em 2002/3, que foi vice-governador de Dante de Oliveira, que renunciou ao mandato para ser candidato a senador).
Para as eleições de 2026 existe uma grande possibilidade de Rondonópolis disputar o governo de Mato Grosso. O empresário do agronegócio Odílio Balbinotti já anunciou o seu nome para a disputa, acontece que ele corre na mesma faixa política do senador Wellington Fagundes (PL), que também se declara pré-candidato.
E ambos querem o apoio do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, que é o maior símbolo da Direita no país, o que sem dúvida é um apoio de grande peso. Mato Grosso se caracteriza pelo conservadorismo, onde Jair Bolsonaro, mesmo não sendo reeleito presidente da República, alcançou 65% dos eleitores em 2022; além de que nas eleições municipais passadas, os candidatos da Direita foram os grandes vitoriosos. Aqui em Mato Grosso o Bolsonaro também é “o Mito”.
Agora, Senhoras e Senhores, conseguir ser candidato a governador é “briga pra cachorro grande”. O Odílio nunca disputou uma eleição, mas esteve muito presente na campanha eleitoral em vários municípios, e apoiando os candidatos vitoriosos para as principais prefeituras do Estado, como aqui em Rondonópolis, Cuiabá, Várzea Grande, Sinop e outras.
E ele quer justamente se filiar ao PL, o partido de Bolsonaro, mas que tem Wellington Fagundes como a sua maior liderança no Estado. E ai já começa o jogo político.
O presidente Regional do PL, o Ananias Filho, que se tornou também graduado assessor do prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), já reconhece o Odílio e o seu líder político senador Wellington, como dois pré-candidatos, e anunciou que o Partido indicará o seu candidato a governador através de três pesquisas de opinião pública, sendo a primeira no próximo mês de março.
É claro que nesta primeira, o senador Wellington Fagundes já leva grande vantagem, por ser reconhecido em todo o Mato Grosso ao longo dos seus 30 anos de vida pública.
As regras desse jogo das pesquisas ainda não vieram ao conhecimento público, e se o Odílio Balbinotti pretende mesmo ser candidato vai ter que correr atrás do projeto de se popularizar em todo o Estado. Hoje já começa o mês de fevereiro e março virá em seguida.
Vai ter mesmo essa pesquisa anunciada pelo presidente do PL, Ananias Filho?. É claro que, neste momento, vai dar Wellington Fagundes disparado. O PAPO acha até desnecessária essa pesquisa agora.
3- E NESTA CORRIDA PARA
disputar o governo de Mato Grosso quem está bem na frente, como pré-candidato, é o atual vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). Hoje ele tem o apoio incondicional do governador Mauro Mendes (Podemos), que já é o seu maior cabo eleitoral.
Mauro Mendes tem uma alta aprovação do seu governo, e em abril de 2026 ele renuncia ao cargo para disputar cadeira de Senador da República (das duas vagas em disputa por Mato Grosso, uma já é considerada de Mauro Mendes), com Otaviano Pivetta assumindo o governo do Estado e, com a caneta na mão, indo para a reeleição. Lembramos aqui que foi bem assim que Silval Barbosa, vice de Blairo Maggi, assumiu o governo e depois se reelegeu.
Existe uma corrente no Estado, formada por empresários do agronegócio e ligada ao Mauro Mendes, que, no entanto, prefere um outro nome como candidato, que é o Cidinho Santos, o atual presidente do Conselho Administrativo da Nova Rota do Oeste, empresa estatal que assumiu a concessão da rodovia BR 364/163, trecho de 920 quilômetros, da divisa de Mato Grosso do Sul até Sinop, e que vem realizando o sonho de toda a população do nortão do Estado, que é a duplicação da rodovia. De quebra, Otaviano Pivetta é muito conhecido na região, por ter sido prefeito de 3 mandatos de Lucas do Rio Verde, com altíssima aprovação.
Cidinho Santos é ex-prefeito de Nova Marilândia, pequena cidade do médio norte, e ganhou projeção política como suplente de senador de Blairo Maggi, se tornando senador quando o titular foi para o Ministério da Agricultura. Para essa corrente que defende o seu nome como candidato a governador, ele seria muito mais popular que Otaviano Pivetta.
Só que esses empresários já ouviram do próprio governador Mauro Mendes que, apesar de reconhecer a competência e popularidade do Cidinho Santos, o seu compromisso hoje é em apoiar o vice-governador Otaviano Pivetta, frisando que se trata de “um sentimento de gratidão”, pois o Pivetta já o vem acompanhando nos seus dois mandatos de governador e sempre tem demonstrando uma extrema lealdade.
PORTANTO, SENHORAS E SENHORES
Mauro Mendes não abre mão de apoiar Otaviano Pivetta como seu candidato e já vem demonstrando esse seu apoio através de várias oportunidades, quando se licencia do cargo e o seu vice assume com toda autoridade de governar o Estado.
Inclusive, no último dia 20 foi o Otaviano Pivetta que esteve em Rondonópolis, na condição de governador, para visitar o prefeito Cláudio Ferreira e anunciar que o viaduto no trevão das BRs 364/163 será construído pela Nova Rota do Oeste – e veio acompanhado do presidente do Conselho Administrativo da concessionária, o Cidinho Santos. Portanto, tudo está muito bem conduzido pelo Mauro Mendes, para fazer o seu sucessor nas eleições de 2026.
Sou leitor assíduo dessa coluna e nunca vi tanto erro, o que aconteceu?
Verbo haver é impessoal, ou seja, não deve ser flexionado para o plural.
Verbo poder conjugado no passado, na terceira pessoa do plural é puderam e não poderam.
Quando foi que o Mauro Mendes saiu do União Brasil para o Podemos?
Não estou buscando lacrar nada. Se quiserem até ler meu comentário, corrigir o texto e apagar, podem ficar a vontade.