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Rondonópolis
, 12 janeiro 2025
 

Papo Político

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Odílio Balbinotti: “Tem o seu nome fortalecido para o governo do Estado, mas com um longo caminho a percorrer e projetar o seu desejo…”

1 – SENHORES E SENHORAS,

muito bom estar aqui de volta para este PAPO POLÍTICO, o primeiro do ano de 2025, e o desejo deste colunista é que este ano seja repleto de sucessos para todos os rondonopolitanos, que a nova administração municipal corresponda aos desejos de mudanças prometidos em campanha, pois foram eles que levaram os eleitores a eleger o Cláudio “Paisagista” Ferreira (PL) como prefeito desta sempre promissora cidade, com o seu orçamento de mais de dois bilhões de reais, se constituindo no segundo maior do Estado – ficando atrás somente da capital Cuiabá.

Com todo esse potencial econômico, Rondonópolis bem que poderia estar hoje em outra situação, muito melhor desenvolvida, organizada e oferecendo mais conforto para o seu povo, no entanto ao longo de sua história teve poucos prefeitos com capacidade administrativa à altura da sua economia natural.

Quase sempre faltou planejamento administrativo em administrações anteriores e, em consequência, se verificou desperdício do dinheiro público por todos os setores e obras. Esta última administração do senhor José Carlos de Araújo, o “Zé do Pátio”, é uma comprovação disto, foi péssima.

Nesta virada de ciclo administrativo, com os primeiros 10 dias do governo Cláudio Ferreira, as esperanças se renovam, o novo prefeito continua se comprometendo com tudo que prometeu em campanha. Ainda nada pode ser cobrado, pois a bagunça está aí exposta para todos. Rondonópolis está um caos, a cidade foi inteiramente abandonada após as eleições do dia 6 de outubro, quando o grupo do Zé do Pátio foi fragorosamente derrotado nas urnas.

A conclusão que se chega é que o politiqueiro Zé do Pátio deixou a sua própria administração à deriva nos últimos meses do seu mandato, para justamente complicar os primeiros dias do seu sucessor. Tudo está em estado precário, desde secretarias, autarquias e a própria infraestrutura urbana. A cidade parece está em estado pós guerra, padecendo da falta de infraestrutura, ou de obras mal planejadas e mal executadas.

Se realmente a intenção do ex-prefeito Zé do Pátio foi de complicar o início da gestão do seu sucessor, mais uma vez a sua estratégia politiqueira deu com os “burros n´água”, pois é a sua imagem que está ficando ainda mais comprometida.

Na verdade, “o rei está nu”. Todo o caos reinante neste início de ano, desde os atendimentos da Saúde, com os postos e UPA superlotados; a bagunça generalizada nas vias públicas esburacadas; erosões em vários pontos da cidade; autarquia de ônibus coletivos sucateada; prédios de creches e de escolas desmoronando; matagal tomando conta dos logradouros públicos; campeã de obras paradas; etc, etc…tudo está bem claro, a responsabilidade é da má gestão que passou por Rondonópolis nos últimos anos, que gastou desenfreadamente todo o rico orçamento municipal sem nenhum controle, de forma imprópria, deixando a população descontente em todas as áreas da administração, principalmente em Saúde e Trânsito, justamente duas pastas da linha de frente de atendimento ao cidadão, que através do imposto que recolhe é quem afinal banca tudo isto.

Esta é a herança maldita que o PAPO vinha alertando desde o ano passado, que ficaria para o novo prefeito. Voltamos a repetir o que foi afirmado na última Coluna de 2024, fazendo um trocadilho com as palavras, o Zé deixou Rondonópolis como um Pátio sujo e desorganizado, e agora cabe ao prefeito Cláudio Ferreira reverter esse quadro e ser o Paisagista que irá embelezar a cidade, devolvendo à sua população o prazer de viver bem melhor.

SE O PAPO ELEGEU

o ex-prefeito Zé do Pátio como o pior político do ano de 2024, neste início de ano a sua situação não muda, pois está cada vez mais escancarada a sua péssima administração, e são muitos os fatos que permitem até qualquer cidadão rondonopolitano o acionar judicialmente em crime de improbidade administrativa, pois ele prevaricou como prefeito municipal ao não zelar pelo patrimônio público.

E como a última impressão é a que fica, o político Zé do Pátio vai ter que reciclar mesmo, pois conforme seus fieis e fanáticos seguidores ele voltará nas próximas eleições de 2026 almejando altos cargos, falando até em uma candidatura ao governo estadual ou ao Senado da República.

Na opinião do Papo Político, ele tentará mesmo é voltar à Assembleia Legislativa. E dependendo do que se apurar o que de fato aconteceu em Rondonópolis, ele poderá enfrentar sérias dificuldades eleitorais.

2- SENHORAS E SENHORES,

o ex-prefeito é uma página virada no poder executivo rondonopolitano, aguardamos agora quais serão as ações do prefeito Cláudio Ferreira para acionar essa complicada engrenagem que tem agora em mãos. E as atitudes terão que ser imediatas, Rondonópolis não pode parar.

A equipe que vem montando para o seu governo, com um secretariado extremamente técnico escolhido, vem sendo bem aceito pela população. As decisões políticas também estão sendo tomadas com acertos, e a primeira dela foi justamente conquistar a nova Mesa Diretora da Câmara Municipal, elegendo como presidente o vereador Paulo Shun (PL), que foi o seu preferido desde o início da movimentação pela escolha do sucessor do vereador Júnior Mendonça (PT).

Foi a primeira missão do prefeito eleito em se defrontar com o grupo que queria a permanência do petista como presidente da Câmara. As artimanhas esboçadas foram muitas para que o Cláudio Ferreira não elegesse o presidente do Legislativo e tudo estava armado para Júnior Mendonça continuar no cargo, tendo começado por aquela estranha aprovação, no apagar das luzes, do projeto aprovado que modificava o sistema para escolha do presidente, conforme o Regimento Interno, de votação aberta para secreta. Foi a prova de fogo para testar o poderio político do novo prefeito, e ele se saiu com maestria.

O seu grupo conseguiu a liminar suspendendo a votação secreta e ainda conseguiu a proeza de articular uma composição da Mesa envolvendo os vereadores eleitos de todos os três grupos políticos que disputaram a Prefeitura. Resultado final, foi a candidatura única do Paulo Shun com os votos de todos os 21 vereadores, pela primeira vez na história política do município.

E depois da posse a formação de uma Mesa eclética, tendo como grande destaque a escolha do vereador Ibrahim Zaher (MDB, do adversário Thiago Silva), para ser o Secretário da Edilidade, e além de tudo foi escolhido por Cláudio Ferreira para ser o seu Líder. Uma tacada de mestre. O Ibrahim tem muita experiência legislativa e é grande conciliador. Vamos aguardar agora os próximos acontecimentos.

3- A POLÍTICA ELEITORAL NÃO PÁRA,

pois bem nem esquentou ainda as cadeiras conquistadas nas eleições municipais, os políticos já voltam suas atenções para o pleito das eleições gerais em 2026. Aqui em Rondonópolis temos alguns vereadores que visam disputar cadeiras no legislativo estadual, mas o foco principal é o grupo do prefeito Cláudio Ferreira que tem projetado disputar o governo do Estado com a pré-candidatura já anunciada do empresário do agro Odílio Balbinotti, que nem a partido político está filiado ainda, mas já tem a sua filiação encaminhada para o PL e que será abonada por, nada mais nada menos, o ex-presidente Jair da Silva Bolsonaro.

O Odílio participou ativamente do pleito de 6 de outubro passado como apoiador de vários candidatos da Direita em prefeituras pelo Estado, com destaque para Rondonópolis com Cláudio Ferreira e em Cuiabá com o Abílio Muniz, ambos com vitórias esmagadoras, o que aumentou mais ainda o seu desejo de sair candidato a governador.

E a sua pretensão já anda incomodando algumas lideranças, como foi agora com o também mega empresário Irai Maggi, que numa entrevista na capital andou desmerecendo o projeto de Odílio, que segundo o Irai, “ele tá chegando agora e já quer sentar na janela”.

Esquece o Irai, que já foi morador em Rondonópolis, que o seu primo Blairo Maggi também teve um projeto político semelhante, e de uma candidatura no início pouco avaliada acabou eleito governador de Mato Grosso.

Um outro detalhe é que também não se sabe qual seria o grupo político do Irai Maggi, e se agora ele não estaria defendendo os interesses políticos do ministro da Agricultura, o Carlos Fávaro (PSD), que quer ser o candidato a governador em 2026 com o apoio do PT do seu presidente Lula.

Aliás, o Elusmar Maggi, irmão e sócio do Irai, sempre é apoiador da Esquerda, inclusive foi ardoroso defensor da candidatura Lúdio Cabral (PT) para a Prefeitura de Cuiabá.

QUEM TAMBÉM NÃO

demonstra muito satisfeito com esta decisão do Odilio Balbinotti, em ser candidato pelo PL, é o grupo do senador Wellington Fagundes, que comanda o partido em Mato Grosso, e que através do presidente Regional Ananias Filho, que é da assessoria do WF, timidamente declarou que o candidato a governador do PL ao governo estadual vai sair de três pesquisas, sendo a primeira já no mês de março, envolvendo os nomes dos candidatáveis.

Portanto, que o Odílio Balbinotti se prepare para enfrentar uma dura jornada pela frente para garantir o seu espaço, tem que urgentemente popularizar o seu nome e discutir as regras do jogo. Uma vantagem ele já conquistou, que é a simpatia e o aval do grande líder nacional da Direita, o Jair Bolsonaro.

Por outro lado, além de Carlos Fávaro já existe uma outra candidatura colocada ao governo matogrossense, que é a do vice-governador Otaviano Piveta, presidente Regional do Republicanos, outro empresário do agronegócio.

Piveta tem hoje o apoio incondicional do governador Mauro Mendes, que irá se desincompatibilizar do cargo em abril de 26 para ser candidato ao Senado, quando Otaviano Piveta assumirá o Governo Estadual e com a caneta na mão terá muita facilidade de trabalhar uma sua reeleição.

Só ai já teremos três grandes empresários do agronegócio disputando o governo do Estado: Odílio, Carlos Fávaro e Otaviano Piveta. Na próxima semana o PAPO voltará ao assunto, porque o espaço acabou por hoje.

 

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3 COMENTÁRIOS

  1. Uma coisa eu falo, até porque é óbvio: O próximo governador será aquele que o Bolsonaro apoiar, por esse motivo a turma do agro aliada ou próxima ao Lula e também do governador não serão benquistos pelo eleitor mato-grossense por terem apoiado o atual presidente que diga-se de passagem tem sido um desastre como sempre foi.

    Mesmo Mauro Mendes fazendo uma boa gestão e bem avaliada, os eleitores de Mato Grosso não votarão no candidato que o governador indicar só porque aprovou o mandato dele na gestão estadual, algo que foi muito provado nas eleições de 2024.

    Evidentemente que tem muito para acontecer até 2026, porém; Wellington Fagundes e Odilio Balbinotti saem na frente com o provável apoio do Bolsonaro que se confirmar, qualquer um desses dois será eleito, portanto, sabendo da força do ex-presidente, a velha política do estado sabem que possivelmente irão perder. Aguardemos !

  2. O Odílio é o melhor disparado de todos os nomes expostos, não tem rabo preso com ninguém, pode andar de cabeça erguida, por todos os ladis do MT. Os demais, bom, WF, Pivetta,e o new esquerdista CF, aprendiz de corrupto, são todos do sistema podre, q governa esse estado a décadas.

    • Não tem rabo preso com ninguém? O cara literalmente estava mês passado puxando o saco do Bolsonaro em Brasília e se articulando para se lançar pelo PL, fora os milhões que ele doou para campanha de Bolsonaro, mais de 5 milhões de reais. Um homem tão bom, porque não faz doações para as verdadeiras caridades, para as paróquias já que se diz Deus, Pátria e Família, cadê? E aprenda a escrever na internet, nem ao menos descreveu o seu pensamento mais pareceu um besta abobalhado gritando “fora pt fora esquerda” babando pela boca como se sofresse de alguma doença, aconselho lhe tratamento.

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