1- SENHORES E SENHORAS,
seguimos com a contagem regressiva do CALENDÁRIO PARA A TROCA DE GESTOR. Agora faltam 58 dias, menos de dois meses para que a cadeira mais importante do Palácio da Cidadania tenha um novo ocupante, dando novos ares à administração da mais importante cidade do interior de Mato Grosso.
Mas, enquanto não chega o dia 1º de janeiro de 2025, Rondonópolis ainda tem que conviver com o “jeito patista” de governar: muita confusão, improviso e tudo centralizado nele. Um modelo de gestão que foi rejeitado nas urnas, no último dia 6 de outubro.
Esta semana mesmo, como mostrou o A TRIBUNA, o Zé mais uma vez deixou os vereadores na bronca. Moradores do “loteamento social” criado por Pátio, sem infraestrutura alguma, foram até a Câmara pressionar os vereadores a aprovarem um projeto de crédito suplementar para que Prefeitura possa executar obras, pasmem!, de rede de água, elétrica e esgoto, além de outros serviços públicos.
Pois é, lá não tem nada disso e os moradores foram assentados no local na véspera do pleito eleitoral, de forma improvisada, em barracos de lona preta, e agora têm que conviver diariamente com a escassez de serviços públicos mínimos para garantir uma vida digna.
Acontece que não tinha projeto algum na pauta e os moradores foram lá porque teriam recebido a informação de que parlamentares estavam “segurando” a votação para prejudicar o prefeito Zé do Pátio, “o defensor dos fracos e oprimidos”. Bem ao seu estilo populista, já bem conhecido e manjado, Pátio se colocou na posição de vítima e perseguido. Pois, enquanto ele quer atender o seu “povo humilde”, como costuma encher a boca para dizer, os vereadores não deixam.
E AÍ VÁRIOS VEREADORES
usaram a tribuna durante a sessão para detonar Zé do Pátio e dizer que os moradores estavam sendo enganados pelo prefeito, que, por não ter mais tempo de executar as obras de infraestrutura, tenta, agora, jogar a culpa para cima dos vereadores. Com isso, tenta livrar a sua barra junto aos moradores.
Pior que ainda cola essa esparrela já bem conhecida de Pátio, já que muitos moradores foram embora sem ter o projeto votado e xingando os vereadores.
2- O PAPO COMENTOU NA
semana passada que o prefeito Zé Carlos do Pátio, que já anda a todo vapor com o seu projeto para tentar voltar ao Palácio da Cidadania em 2028, que passa pela sua volta à Assembleia Legislativa como deputado em 2026, andava sumido dos holofotes nesses últimos dias.
Pois é, e para completar mais uma semana se passou e mais uma derrota sofrida nas urnas no último domingo, 27, desta feita com o petista Lúdio Cabral na disputa pela prefeitura de Cuiabá, para onde ele se “mudou” dias antes do segundo turno para hipotecar o seu apoio, quando inclusive foi flagrado até fazendo boca de urna e sendo denunciado à Polícia Federal por eleitores cuiabanos. E depois dessa, Pátio prossegue “desaparecido” de eventos públicos.
3- ESTA DERROTA DO LÚDIO
na capital parece ter causado também muita dor de cabeça ao nosso prefeito, que para curar deve ter tomado novo chá de sumiço. Após o Gabinete de Comunicação da Prefeitura de Rondonópolis anunciar que ele estaria, na manhã de segunda-feira (28), presente no ato que marcou o início do processo de transmissão de governo, com a instalação das equipes de transição – sendo uma dele, que sai no dia 31 de dezembro deste ano, e outra do prefeito eleito Cláudio Ferreira (PL), que assume no dia 1º de janeiro de 2025 -, Pátio deu um bolo. Não apareceu e o início da reunião até atrasou. Ficou mais feio ainda.
Coube ao seu fiel escudeiro, Paulo José, que disputou o comando do Palácio da Cidadania, receber o prefeito eleito Cláudio Ferreira e sua equipe. O diretor geral do Sanear é o coordenador do grupo de transição do prefeito que sai.
A reunião acabou promovendo o reencontro entre os dois candidatos a prefeito de Rondonópolis deste ano, que transcorreu de forma amena e respeitosa, como deve ser. Afinal, a eleição acabou e a população já deu seu veredito na urnas. Palmas, principalmente, para o Paulo José, que demonstrou toda a sua humildade e elegantemente recebeu o adversário vitorioso, Cláudio Ferreira e sua equipe.
Cabe agora aos gestores respeitarem o resultado das urnas e fazerem uma transição de governo bem tranquila, transparente e de forma que os serviços públicos não sofram descontinuidade, prejudicando assim a população. É o que se espera.
A EQUIPE DE TRANSIÇÃO
de Ferreira já encaminhou para gestão de Pátio doze ofícios solicitando informações. As respostas devem ser apresentadas agora nesta segunda-feira (4), quando acontecerá a segunda reunião entre as duas equipes de transição.
Estas informações que devem ser fornecidas pela gestão atual são aguardadas pelo prefeito eleito. Pois, elas serão fundamentais para que ele possa definir algumas medidas que pretende implementar logo no início da sua gestão.
Após receber estas informações, uma das medidas que devem ser adotada pela nova gestão é redefinição da estrutura administrativa da prefeitura de Rondonópolis. Neste contexto, estudos devem ser feitos no sentido do enxugamento das secretarias, que foi uma promessa feita durante a sua campanha vitoriosa.
O que se espera é que esta nova estrutura de gerenciamento da cidade resulte em serviços públicos mais céleres e eficientes para o cidadão pagador de impostos. Com isso, ser feita uma verdadeira mudança no Palácio da Cidadania é que a maioria dos eleitores rondonopolitanos votou no último dia 6 de outubro.
4- ENQUANTO AGUARDA AS
informações para embasar o estudo que definirá a nova estrutura de gerenciamento de Rondonópolis, o prefeito eleito Cláudio Ferreira segue escalando o seu time para ajudá-lo a governar o município. Até aqui, ele tem apresentado nomes novos e sem ter participações anteriores na administração pública. Um sinal de que está montando sua equipe conforme avalia ser o melhor para a cidade.
Ainda na segunda-feira, durante a 1ª reunião das equipes de transição, Cláudio anunciou que sua esposa Alessandra Ferreira vai conduzir a secretaria municipal de Promoção e Assistência Social – e não de Ação Social, como o PAPO e muita gente andou tratando.
Além disso, confirmou que o seu chefe de gabinete na Assembleia Legislativa e coordenador da sua equipe de transição, o engenheiro Mykaell Vitorino, será o seu secretário de Governo. Outro nome confirmado no seu primeiro escalão foi o também engenheiro Thales Tati, para comandar a secretaria municipal de Transportes e Trânsito (Setrat), umas das pastas consideradas estratégicas para a próxima gestão.
Nos bastidores, as especulações são muitas sobre possíveis nomes para fazer parte do secretariado de Ferreira. Dos nomes cogitados, fala-se que o advogado Valdis Castilho Soares Junior, que faz parte da equipe de transição, deve ser nomeado para Procuradoria Geral.
Também se fala que a servidora aposentada do município Jacilene Silva, que preside o partido Cidadania em Rondonópolis e é ligada ao Sispmur, será designada para ocupar a Gestão de Pessoas. O prefeito eleito não confirmou esses nomes.
5- A ESCOLHA DA MESA DIRETORA
da Câmara Municipal, para o biênio da próxima legislatura, só deve ocorrer após a posse dos 21 vereadores eleitos no último dia 6 de outubro. No entanto, as conversações seguem intensas entre os próximos parlamentares de Rondonópolis.
Embora até lá (1º de janeiro de 2025) muita água deve passar por debaixo da ponte, o que se pode observar até agora é que o prefeito eleito Cláudio Ferreira está conduzindo bem o processo e dificilmente terá alguém a frente da Casa de Leis que não seja de sua confiança.
Como mostrou reportagem do A TRIBUNA esta semana, Ferreira já conseguiu aglutinar um grupo de 15 vereadores imbuídos em construir uma composição da próxima mesa e, também, a governabilidade. Além dos parlamentares eleitos no seu palanque, ele já tem próximo dele quatro vereadores eleitos no palanque de Paulo José (PSB): Beto do Amendoim, Kaza Grande, Vinícius Amoros e Welington Pereira (Rede).
Os outros quatro que completariam o grupo dos 15, pelo que se comenta nos bastidores, seriam os vereadores Adilson do Naboreiro (MDB), Anderson Bananeiro (PRD), Renan Dourado (Republicanos) e Dr. Manoel (UB). Os quatro estavam na coligação de partidos do candidato emedebista Thiago Silva, que disputou, sem sucesso, a prefeitura de Rondonópolis.
Também se comenta que tem conversado com Cláudio para ingressar no grupo é o vereador reeleito Marisvaldo Gonçalves (Republicanos). As articulações pragmáticas de Cláudio, para garantir a sua governabilidade, tem surpreendido muitos analistas políticos da Terra de Rondon, que apostavam que ele seria mais sectário.
Dentre os nomes já confirmados como Secretários, o novo governo de Cláudio ganharia muito com Jacilene Silva, pois é muito experiente em gestão pública, tem ótimo relacionamento com os servidores, e o Prefeito Eleito, não tem um “time” de pessoas com experiência em gestão pública, e o nome de Jacilene fará a diferença em qualquer pasta que assumir, mas principalmente na Gestão de Pessoas, pasta crucial para criar um elo entre servidores e o gestor.
Parabéns ao novo prefeito, que a mudança comece em 2025
Rondonópolis precisa de 4 coisas: 1 – menos asfalto e concreto e mais áreas verdes; 2 – transporte coletivo próprio e várias estações (próprio: comprar ônibus e contratar motoristas e mecânicos: sairá mais barato ter sua própria frota e pessoal do que pagar milhões por contratos temporários); 3 – construir estações de ônibus e incentivar via descontos tributários seu uso e o de caronas coletivas via aplicativos; 4 – resgatar os rios da cidade, retirando sua função de privada e remover imóveis de suas adjacências, criando vários espaços verdes.
Se o Prefeito eleito quer efetivamente uma administração técnica e eficiente, precisa contar, trazer para sua gestão os servidores efetivos, que tem competência e entendem sobre gestão.
Esse enxugamento da máquina é necessário, pois Zé do Pátio encheu de cargos comissionados totalmente desnecessários, um verdadeiro cabide eleitoral, dando prejuízo a população que tinha que manter um bando de faz de conta que trabalha!!!
Parabéns ao novo Prefeito! Mudanças que queremos!