
1- SENHORES E SENHORAS,
anotem ai o nosso CALENDÁRIO DAS ELEIÇÕES:
FALTAM 91 DIAS PARA O PLEITO ELEITORAL (Praticamente, 3 meses para Rondonópolis escolher o seu novo prefeito, mas depois ainda teremos 86 dias do atual governo municipal, quando em 1º de janeiro as esperanças serão renovadas com a posse do nosso Chefe do Executivo. Rondonópolis precisa de um novo modelo de gestão.
Um líder que discuta com a população os destinos do município, e que tenha planejamento e fiscalização na execução dos seus projetos. O dinheiro público tem que ser melhor utilizado e o dono dele não é o Prefeito.
Chega, definitivamente, de termos de efeitos como “eu comprei…”, “eu dei…”, “eu gastei…”. Chega de EU…, precisamos de um administrador consciente do seu papel de líder de um rico e próspero município, e que possa se reunir com toda a sociedade para discutirem frequentemente o nosso futuro sempre promissor.
É a ideia de estabelecer um Forum de Desenvolvimento permanente com as forças representativas de Rondonópolis, e o PAPO já ouviu que isto faz parte do plano de governo do pré-candidato Thiago Silva, do MDB). Parabéns! Que os outros dois pré-candidatos também assumam esse compromisso com a nossa população.
2- AS CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS
começam dentro de duas semanas, dia 20, mas, como sempre, as definições só virão mesmo “aos 45 minutos do segundo tempo”, ou seja no dia 5 de agosto. Neste jogo ai não tem prorrogação.
Tá perto, mas até lá ainda tem muito a acontecer. Definido mesmo, só os três pré-candidatos à Prefeitura para serem oficializados nas convenções partidárias. Debandadas incríveis ainda poderão acontecer.
Por exemplo: você, caro leitor, já imaginou o grupo do PV, formado por 6 candidatos a vereadores, deixar a Federação Brasil da Esperança e se migrar para apoio ao pré-candidato do MDB, Thiago Silva? Vamos comentar sobre isto ainda neste PAPO.
ESTA SEMANA
foi de pouca movimentação sobre as candidaturas a prefeito. Já muitas especulações giraram em torno das escolhas dos vices. Mas sem muitas novidades.
Thiago Silva espera que o grupo define o seu vice e se fala até em aguardar uma pesquisa para bater o martelo. Como o PAPO vem analisando há muito tempo, o ex-prefeito Adilton Sachetti (Republicanos) é o mais cotado, no entanto a Marchiane Fritzen (UB) subiu muito na cotação, e por três motivos:
1- O Adilton não se mostra muito entusiasmado pelo cargo de candidato a vice-prefeito, e nem pára em Rondonópollis, estando viajando muito neste período de definições. Pessoas do grupo sentem que ele não se empenharia muito numa campanha nesta condição.
2- Existe um apelo geral por uma candidatura feminina, e não só no grupo do Thiago, mas também no grupo do pré-candidato Claudio Ferreira (PL). Lembramos que o eleitorado feminino é maioria, com cerca de 52%. E a Marchiane representa muito bem as mulheres empoderadas.
3- Outro aspecto visado pelo grupo é conquistar o apoio declarado do governador Mauro Mendes, presidente da Executiva do União Brasil, que até agora está em cima do muro em relação a Rondonópolis. O deputado Thiago Silva cobra um apoio de Mauro Mendes e sempre lembra que ele é o único dos três pré-candidatos a prefeito de Rondonópolis que apoiou e votou em Mauro Mendes nas suas duas eleições para governador.
E nesta estratégia então, colocar a Marchiane Fritzen, que é a presidente do UB local, como companheira de chapa, deixaria o governador Mauro Mendes sem saída, na obrigação de ajudar o seu partido em Rondonópolis.
Portanto, Senhoras e Senhores, é o jogo. O leque de opções para o vice de Thiago Silva é grande, mas deve ficar mesmo entre Adilton Sachetti e a Marchiane Fritzen.
A não ser que, justamente por ser a dirigente do UB local, o governador Mauro Mendes, para não se comprometer mesmo com uma candidatura, como ele vem pregando, venha é vetar a indicação da empresária Marchiane. E ai o jogo volta a ficar em aberto, favorecendo ao Luizão (Republicanos). O PAPO não acredita que a escolha do vice saia desse trio.
QUANTO AO CLÁUDIO FERREIRA,
o desligamento do cargo de servidora efetiva do município pedido pela médica Luciana Horta, dentro do prazo eleitoral, é o sinal de que ela está mesmo cotada, pois conforme reportagem do A TRIBUNA, na edição de sexta-feira, 5, ela descartou qualquer possibilidade de disputar uma cadeira na Câmara Municipal.
Destaca-se que ela é do PL, mesmo partido do Cláudio, ou seja a novidade seria uma chapa pura. Geane Teles indicada pelo PSDB, também é cotada. A preferência do grupo é uma mulher como vice, mas o médico Hélio Pichione (Podemos) é o preferido por muitos dentro dos seus membros.
O QUE ACABOU MAIS MOVIMENTOU
a política local neste final de semana foram as especulações do vice para o Paulo José Correia (PSB). O prefeito Zé do Pátio é o que dá as cartas no grupo das forças progressistas e ai é que tudo se complica. Ele quer comandar tudo. Esta situação está trazendo até constrangimentos para o seu candidato em relação a campanha em geral.
(Aliás, o Paulo José já anda até fazendo questão de frisar em suas falas de que ele é bem diferente do prefeito Zé do Pátio, tanto na personalidade como em administração.)
Mas em relação ao vice, o Zé queria uma mulher, não conseguiu; depois partiu para um empresário, e dois nomes do setor de transportes chegaram a ser vazados, o Adelino da Botuvera e o Dirceu Capelotto, o que também não se confirmou.
Na quinta-feira correu a informação de que o empresário Carlos Augustin, o Teti do PT, deixaria o seu cargo de assessor especial do Ministério da Agricultura para disputar as eleições, não mais como candidato a prefeito, mas sim como companheiro de chapa do Paulo José.
Acontece que o Teti não é o empresário que o Zé do Pátio gostaria para ser o vice do Paulo José, pois na sua estratégia política, ele não vem somar eleitoralmente, sendo já um militante do Partido dos Trabalhadores. O prefeito quer um candidato que toma votos da Direita, que esteja mais envolvido no mundo empresarial de Rondonópolis.
O que não é o caso do empresário do agronegócio Carlos Ernesto Augustin. Portanto, mesmo que o Teti tenha deixado o seu cargo no Ministério da Agricultura nesta sexta-feira, 5, não está garantido que ele seja o companheiro de Paulo José na chapa.
Senhoras e Senhores, quando o PAPO POLÍTICO foi editado no início da noite de sexta-feira, ainda não havia a oficialização da desincompatibilização do Teti (mas os leitores do A TRIBUNA podem confirmar a notícia na edição de hoje). Um outro assunto palpitante na edição de hoje, é o racha que poderá acontecer dentro do grupo das forças progressistas, através do Partido Verde, que faz parte da Federação Brasil da Esperança.
ACONTECE QUE O PV
está prometendo uma bomba política dentro da Federação, da qual faz parte ao lado do PT e do PC do B. Como o presidente local do PV, o advogado Carlos Naves já declarou ao A TRIBUNA, o partido quer uma candidatura própria a prefeito de Rondonópolis e não concorda, “mas de jeito nenhum”, em apoiar o candidato “imposto” pelo prefeito José Carlos do Pátio.
Segundo o Carlos Naves, o PV não se submete mais aos caprichos do Zé do Pátio, pois ele nunca cumpre com o combinado, a exemplo do apoio que lhe foi dado nas eleições que o reelegeu, no entanto o PV não participou em nada da sua administração.
E nem que o Teti venha a ser o vice do Paulo José, não teria a adesão do PV. Ele explica que a Federação tem que lançar uma candidatura própria para beneficiar sua chapa de 21 candidatos à Câmara Municipal.
Ele destaca que apoiando a chapa do PSB, esses seus candidatos seriam preteridos na campanha, pois já está claro que Zé do Pátio só quer beneficiar os candidatos a vereadores do PSB, em especial os seus ex-secretários municipais, que já vem gozando de todos os privilégios dentro do Paço Municipal e gozarão de toda a estrutura da campanha eleitoral (para a qual a Federação contribuirá com recursos e tempo de TV e rádio).
Carlos Naves, que é o presidente local do PV, explica que a Federação só pode se coligar com o PSB para apoiar o Paulo José, se houver a concordância dos seus três partidos, “tem que ser por unanimidade”, frisa.
Caso contrário o assunto terá que ser resolvido pela Federação Estadual. E esta coligação nunca foi debatida aqui em Rondonópolis, pois o Wendel Girotto (presidente do PT local) não é o presidente da Federação, como ele anda declarando. O verdadeiro presidente local da Federação é o Sergio Negri (PC do B), que está alheio a tudo e não quer comandar o processo, explicou o Carlos Naves.
Senhoras e Senhores, a confusão está armada pelo Carlos Naves, presidente do PV. Ele disse só aceitar candidatura própria da Federação, para valorizar seus candidatos a vereadores. Apoiar o Paulo José, de jeito nenhum, em represália às atitudes do Zé do Pátio.
A situação terá que ser decidida em reunião da Federação Estadual que é presidida pela Patrícia do PC do B, em Cuiabá, pois não haveria consenso entre os três partidos em Rondonópolis, e poderá rachar mesmo o grupo das forças progressistas em Rondonópolis.
Inclusive indo apoiar uma outra candidatura a prefeito. E como não poderá ser ao Cláudio Ferreira, que é da Direita conservadora de Bolsonaro; poderá sobrar para o Thiago Silva, da ala centro direita.
Veja reportagem completa sobre esse assunto nesta edição do A TRIBUNA, e você, caro leitor, entenderá melhor essa situação criada pelo PV no grupo da Esquerda rondonopolitana.