2/dezembro, 2023
 
 

Papo Político

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Vereador Paulo Schuh: “É uma das peças do xadrez da política camarina, que anda na fase de estudos para a formação dos futuros grupos para a disputa eleitoral…”

1- SENHORAS E SENHORES,

como o nosso Papo Político vem brincando como “o Homem do Tempo”, nesta semana que passou nada mudou nesse cenário. O clima, como previsto, foi acima dos 40 graus, sem nenhuma brisa; e na política, praticamente a nuvem não saiu do lugar.

O quadro da sucessão predomina em todas as discussões, mas os pré-candidatos continuam os mesmos. Se pelo lado da Situação, o Paulo José Correia (PSB) é o que mais se movimenta, inclusive assumindo o papel de principal gestor municipal, articulando benefícios para Rondonópolis em Cuiabá e Basília, apesar de ser apenas o presidente do Sanear; já pelo lado da Oposição, os grupos políticos continuam anunciando que estão conversando para escolher um, que sairá como o candidato a prefeito da Direita rondonopolitana, mas até agora ninguém abre mão da sua condição de disputar a Prefeitura. Claudio Ferreira (PL), Thiago Silva (MDB) e Adilton Sachetti (Republicanos) são candidatíssimos.

2- UM PALCO INTERESSANTE

para uma avaliação sobre a política municipal é a Câmara de Vereadores, principalmente quando se aproxima o ano eleitoral, e 6 de outubro de 2024 já está bem aí, quando 21 vagas estarão sendo disputadas para o Legislativo.

E na opinião do Colunista, todos os vereadores são estrategistas, já fazendo seus estudos sobre quais grupos políticos pertencerão, calculando o potencial de cada um em relação ao coeficiente eleitoral para definir o número de vagas possível para conquistar.

E nas regras eleitorais, a vaga se conquista dentro do próprio partido, não existe mais Legenda para as eleições proporcionais. Então dá pra sentir que o momento é de muito analisar, calcular e negociar. Pensar muito e falar pouco, pois um vereador hoje ligado a um grupo, no próximo ano poderá está disputando a sua reeleição por um outro.

PELO QUE SE PODE

apurar, o vereador Rony Magnani (PSB) afirma que não disputará a reeleição, mas quer fazer parte do processo eleitoral, e longe do seu líder, ou ex-líder, o prefeito Zé do Pátio. Desde as eleições de 2022, o Rony ficou na bronca, pois não sentiu o apoio que esperava dele na sua candidatura para Deputado Estadual, ficando apenas na primeira suplência. No entanto, já passado um ano, o relacionamento entre os dois parece mais de marido e mulher, que mesmo na bronca não querem se separar, ao som daquele sucesso sertanejo “Entre tapas e beijos…”.

O Rony anda falando que irá para o PP, partido do vereador Ozéas Reis, se colocando para uma composição de chapa na condição de candidato a vice-prefeito. E o pré-candidato Adilton Sachetti (Republicanos) seria o parceiro ideal. Aliás, o PP também poderá ser o destino do Kasa Grande (DC). O PAPO já citou aqui, “o Rony Magnani seria o novo Maneco da Vila Operária para ser vice-prefeito do Adilton”, no entanto o PP poderá ir é para o grupo de apoio do candidato da Situação.

Quem também andou comentando que não disputará a reeleição é o Cláudio da Farmácia (MDB) – o que o Papo não acredita. Já o vereador Cido Silva (Podemos) anda receoso em ir pra a reeleição, devido o desgaste sofrido com a denúncia de ter agredido a esposa, no entanto ele irá mudar para o União Brasil.

Os demais 18 vereadores estarão, com certeza, na disputa eleitoral, com a possibilidade – e grande – do presidente da Câmara, o Júnior Mendonça, ser o candidato do PT, se o partido sentir realmente que a pré-candidatura do Teti não decola, e ai será ele o nome com a missão de atender a convocação do Diretório Nacional, que quer o PT disputando as prefeituras das principais cidades brasileiras.

NESSE CENÁRIO AINDA

muito incerto, o que se nota na Edilidade é que definidos mesmos estão o dr. José Felipe, trocando o Podemos pelo PL, junto ao Paulo Schuh, trocando o DC pelo PL, e assim apoiarão o deputado Claudio Ferreira para prefeito. Aliás, o Paulo Schuh é taxativo em declarar ser sempre da Direita, defendendo os valores bolsonaristas, e sempre se posicionando contra a Esquerda.

O Adilson do Naboreiro deixa o grupo do prefeito, o qual serviu até recentemente como Secretário de Agricultura para apoiar a candidatura do Thiago Silva no MDB. Assim como o dr. Jonas, que se elegeu no Solidariedade, mas não apoiará o candidato do Zé, e está para se definir entre o PL, do Claudio Ferreira, ou o MDB do Thiago Silva.

O Batista da Coder, outro do Solidariedade, balança entre o MDB ou continuar com o Zé e se filiar no PSB. Marildes Ferreira poderá deixar o PSB com destino ao MDB ou PV. O Roni Cardoso é do PSD do pré-candidato a prefeito Aylon Arruda, que luta em conquistar o apoio do Ministro Fávaro, presidente Regional da sigla, que agora anda pendendo pela candidatura do PT.

O Investigador Gerson (MDB) anda meio estremecido com o deputado Thiago Silva e se falou até em mudar para o PSDB, que tem o Subtenente Guinâncio na presidência local e quer apresentar o Capitão Argemiro como o nome para a Prefeitura. Mas o PAPO acha que se o Thiago Silva manter a candidatura, o Gerson continuará emedebista.

Pelo lado do Solidariedade, que elegeu o Zé do Pátio, firmes mesmo estão os vereadores Dico Sodré e o líder do prefeito Reginaldo Santos, ferrenhos defensores da administração, que se filiarão ao PSB e trabalharão a candidatura do candidato do Paço, e de preferencia que seja o Paulo José. A vereadora Kalinka Meirelles acompanha o pré-candidato do Republicanos Adilton Sachetti.

E o Beto do Amendoim? Ele é muito ligado ao deputado Nininho (PSD), que por sinal se afastou das articulações das pré-candidaturas a Prefeito, depois que o Aylon Arruda voltou para o grupo do Zé do Pátio.

É por aí o quadro, mas daqui há pouco o tempo muda, começa os ventos fortes, e tudo muda na vida política.

2- UM OUTRO TEMA

que ficou para refletir, é em relação às grandes lideranças de partidos. O próprio presidente Regional do PL, Ananias Filho, do grupo que está mais envolvido no processo de pré-campanha para prefeito, deixa bem claro que uma Prefeitura do porte da de Rondonópolis, principal força econômica do interior de Mato Grosso, a escolha dos candidatos a prefeito tem um peso muito grande em relação ao processo para as eleições gerais seguintes, principalmente em relação aos cargos estaduais.

Portanto, o buraco é mais em cima, e passa pelas candidaturas para 2026, ou seja, que nos perdoem as lideranças dos principais diretórios locais, de pouco adiantam suas preferencias atuais.

Assim, quem vai definir o destino do União Brasil será o governador Mauro Mendes; o maior líder do PL, senador Wellington Fagundes acabou concordando com a filiação do Claudio Ferreira, apoiado pelo ex-presidente Bolsonaro, para ser o candidato a prefeito; o MDB de Thiago Silva, fica por conta das negociações do cacique Carlos Bezerra.

Correm por fora, o partido Republicanos, do vice-governador Otaviano Pivetta, que quer o Adilton Sachetti na disputa; o PSB, que tem o deputado estadual Max Russel na presidência Regional, muito ligado ao governador Mauro Mendes, mas quem localmente dá as cartas é o prefeito Zé do Pátio; o senador Carlos Fávaro assumiu o processo local no lugar do deputado Nininho, para lançar o vice-prefeito Aylon Arruda, mas agora anda pendendo para o lado do PT, que não tem uma grande liderança estadual, mas é o partido do presidente da República, e quer se fortalecer em todo o país, elegendo muitos prefeitos.

A presidente nacional, deputada federal Gleisi Hoffman, quer um candidato em Rondonópolis, que seja o Teti ou o Junior Mendonça, e com o apoio do prefeito Zé do Pátio e do ministro da Agricultura Carlos Fávaro.

Muito complicado o quadro? Ainda é. Só vai clarear no final do primeiro semestre do próximo ano.

 

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1 COMENTÁRIO

  1. ANTONIO PORTUGUES DE RONDONOPOLIS DIZ QUE BLA BLA BLA DE POLITICOS SOBRE ENERGIA PEDE NOVO PROGETO PARA ACABAR COM MEIA FASE ONDE CONSUMIDOR E DESTRIBUIDOR SAO LESADOS. ANTONIO TEM CONTACTADO VARIAS ENTIDADES E VEREFICA FISCALIZACAO NAO FUNCIONA.CADA VEZ MAIS PESSOAS SAO VITIMAS POR SISTEMAS INSEGUROS ENERGETICOS.ANTONIO TEM A VARIOS ANOS COLABORADO POR SISTEMAS SEGUROS PROTEGENDO A PROPRIEDADE E AS PESSOAS.ANTONIO FAZ DESAFIO A AGENCIA ENERGETICA PARA FAZER REFORMAS PORQUE MEIA FASE NAO TRAZ NADA DE BOM PARA A ETICA DA AGENCIA.

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