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Casa do Zé do Pátio: “Os servidores resolveram protestar realizando uma assembleia bem diante da casa do prefeito, que durou todo o dia de quinta-feira…”

1- SENHORAS E SENHORES,

eis que o clima anda cada vez mais acirrado entre a administração municipal, que tem a frente o prefeito José Carlos do Pátio, do PSB, e os servidores efetivos do Município, liderados pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, o Sispmur, que já chegaram a realizar uma assembleia seguida de um protesto na frente da casa de Pátio na última quinta-feira (11).

Os servidores cobram a realização de um amplo concurso público, melhores condições de trabalho e um aumento salarial linear de 15% para todos os servidores efetivos do Município.

E como Pátio tem se recusado a negociar diretamente com os sindicalistas e não tem acenado com nenhuma proposta concreta que atenda ao menos em parte o pleito dos trabalhadores, os protestos dos servidores devem se intensificar nos próximos dias.

Anteriormente, a casa de Pátio já havia sido alvo de protestos, em 31 de março de 2021, quando empresários da cidade protestaram contra uma quarentena obrigatória que a Prefeitura adotava naquele momento devido à pandemia da Covid-19.

Como nunca foi muito ligado aos empresários da cidade, o protesto não trouxe maiores prejuízos políticos para o prefeito e tudo terminou sem maiores consequências.

Ocorre que agora são os trabalhadores, no caso servidores públicos municipais, que protestam contra Zé do Pátio, pedindo ao gestor justamente aquilo que ele tanto diz defender, que são melhores salários e condições de trabalho, além do direito óbvio a ter uma carreira no serviço público, o que só é possível para concursados.

E como o prefeito até agora não apresentou nenhuma disposição de conversar e muito de atender aos pleitos dos trabalhadores, os protestos devem se intensificar e o desgaste político de Pátio é inevitável.

PRINCIPALMENTE DIANTE

da boa situação de saúde financeira da prefeitura de Rondonópolis, estando inclusive tocando as obras de construção de inúmeras praças e áreas de lazer na cidade com recursos próprios; quem deve sentir o impacto direto e imediato disso serão os candidatos apoiados por Pátio esse ano, como a esposa Neuma de Moraes e o presidente da Câmara, Roni Magnani, ambos do PSB, que são respectivamente candidatos a deputados federal e estadual.


 

Governador Mauro Mendes: “Ainda enfrenta forte resistência de políticos bolsonaristas, mesmo no mesmo palanque eleitoral, como os rondonopolitanos deputados federal José Medeiros e estadual Claudinei Lopes…”

2- MUDANDO DE ASSUNTO,

o deputado federal José Medeiros, do PL, já deixou mais uma vez claro que não irá mesmo apoiar ou pedir votos para o governador Mauro Mendes, do União Brasil, mesmo com os partidos de ambos terem fechado uma coligação no Estado.

O máximo que o deputado promete é “ficar no seu canto” e diz que só vai para cima do governador se ele atacar o presidente Jair Bolsonaro, de quem Medeiros se tornou um ferrenho defensor.

 

 

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Esse é na verdade o principal ponto da discórdia que envolve ambos, pois MM, como também é conhecido o governador devido às suas iniciais, sempre foi apoiador de Jair Bolsonaro, mas como um daqueles que não chegaram às raias do fanatismo, pontuando discordâncias e eventualmente criticando uma ou outra medida adotada pelo presidente, como aconteceu no período da pandemia.

E MEDEIROS NÃO É O ÚNICO

no PL que não pedirá votos para MM, pois o deputado estadual Delegado Claudinei também é um crítico da gestão estadual e já declarou ao A TRIBUNA que não deve mesmo subir no palanque do candidato à reeleição. Claudinei sempre foi crítico do governador e não baixou o tom da crítica nem depois da coligação dos partidos de ambos e mesmo depois da cúpula nacional dos partidos e do próprio Jair Bolsonaro ter pedido para os seus aliados no Estado “abrandarem” o tom da crítica ao governador, de olho obviamente nos prejuízos políticos que essa rusga interna pode provocar.

É claro que essas vozes dissonantes sozinhas não têm o potencial de mudar o rumo da eleição, principalmente porque até o momento o atual governador é o candidato mais forte no páreo estadual. Mas que é uma dor de cabeça para a cúpula da campanha de Mauro Mendes, isso é inegável!


 

3- FAVORITO PARA SE REELEGER AO SENADO,

o rondonopolitano Wellington Fagundes, que é a principal liderança do PL no Estado, já deixou claro que deverá fazer uma campanha eleitoral “casada” com a do presidente Bolsonaro, o que significa basicamente que irá vincular o seu nome no do presidente, como estratégia para atrair o eleitorado bolsonarista, que é bastante numeroso em Mato Grosso.

E os movimentos que o atual senador tem feito levam a se acreditar que terá êxito no intento, pois uma das suas primeiras jogadas, de mestre, diga-se de passagem, foi atrair para junto de si a ex-candidata bolsonarista ao Senado na eleição suplementar de 2020, quando o vitorioso foi Carlos Fávaro, do PSD.

É claro que estamos falando da Coronel Fernanda, que teve 290.548 votos naquela eleição e agora disputa uma vaga de deputada federal pelo PL. Essa aproximação com aquela que foi a candidata de Bolsonaro em 2020, sem dúvida o aproxima mais do eleitorado bolsonarista e ele deve colher bons frutos, ou bons votos, com essa aproximação.

MAS NEM TUDO SERÁ

flores no caminho de WF, como também é conhecido o senador rondonopolitano, para permanecer no cargo. Isso porque ele terá um bolsonarista “raiz”, como são conhecidos aqueles apoiadores mais fanáticos do presidente, como adversário na disputa pelo voto dessa parcela do eleitorado, que é o ruralista Antônio Galvan, candidato a senador pelo PTB, que vai brigar no páreo justamente por esse voto.

É difícil medir o tamanho do estrago, ou qual seria o potencial de voto de Galvan, mas não há dúvidas de que ele tem muito mais identificação com esse eleitorado bolsonarista que WF, que já chegou inclusive a coordenar a campanha da ex-presidente Dilma Rousseff, do PT, em 2014 no Estado e, mais recentemente, em 2018, disputou o governo estadual com o apoio do PT e de outros partidos de esquerda.

Por conta disso, muitos bolsonaristas simplesmente não engolem o neo-bolsonarista WF e isso pode ser potencializado na campanha eleitoral por seus adversários.

Mas, em se tratando de um dos políticos mais longevos e mais experientes da política estadual e até nacional, Wellington certamente tem suas estratégias para anular esse tipo de ação dos adversários. Essa é uma situação que vamos acompanhar mais atentamente e certamente ainda vai dar o que falar.

HOJE O PAPO

vai ficando por aqui, no próximo final de semana falaremos mais da nossa política de cada dia. Até lá!

 

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