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1- SENHORAS E SENHORES,

eis que, como já antecipado aqui pelo Papo, o senador Carlos Fávaro, do PSD, recuou mesmo de sua candidatura a governador do Estado, e até já se reaproximou do velho aliado Mauro Mendes, do União Brasil, atual governador e candidato à reeleição.

Esse novo quadro, como também já foi mostrado pelas páginas do A TRIBUNA durante a semana, solidifica ainda mais o caminho de Mendes, que praticamente não terá adversários na disputa pela sua reeleição.

Até a ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia, que era a pré-candidata a governadora da Federação Brasil da Esperança, que é composta pelo PT, PCdoB e PV, também se retirou do páreo alegando problemas pessoais para entrar na disputa e com isso os chamados partidos de esquerda voltaram à estaca zero e continuam sem candidato para o cargo majoritário.

E mesmo que a professora Maria Lúcia fosse muito bem votada, não iria colocar em risco a reeleição do atual governador, mas sua desistência facilita ainda mais a vida de Mauro Mendes, que novamente está em condições privilegiadas para a reeleição.

A Federação formada pelo PSOL e Rede lançou um nome para a disputa, Moisés Franz, que já disputou o cargo em 2018 e ficou em último lugar. Não se sabe de nenhum fato novo que faça o novamente candidato a governador ter desempenho diferente nessa eleição.

Sendo assim, se não houver nenhuma grande surpresa daqui até outubro, já sabemos quem será nosso governador no ano que vem.


 

Wellington Fagundes: “Com Mauro Mendes querendo um palanque aberto, o PL de Bolsonaro tende a não aceitar e lançar o senador como candidato a governador…”

2- POR OUTRO LADO,

a disputa feroz deverá ser mesmo pelo cargo de senador, onde já há pelo menos quatro nomes colocados, quais são:

O do atual senador Wellington Fagundes, do PL, que é o favorito e costura uma intrincada articulação para ter o apoio do governador Mauro Mendes, o que certamente aumentaria suas chances. Fagundes também deverá ter grande parte dos votos dos eleitores do presidente Jair Bolsonaro no Estado, apesar de ter um bom número de bolsonaristas que não aceita apoiá-lo e nem a Mendes.

Outro nome de grande peso eleitoral é do deputado federal Neri Geller, do Progressistas, que articula para ser o candidato das esquerdas e do ex-presidente Lula, mas deve ter problemas gerados pelo fato de que em nível nacional seu partido já ter fechado questão em torno do apoio à reeleição de Bolsonaro. E assim Geller não poderia pedir voto para Lula.

Correm por fora a médica e empresária Natasha Slhessarenko, do PSB, que anda atrás do apoio de Mauro Mendes e também deve ter problemas na condução dessa aliança, pois em nível nacional o seu partido deve apoiar a eleição de Lula e o natural seria que ela fosse a candidata da Federação de esquerda, mas tem articulado para outra direção.

O presidente afastado da Aprosoja, Antônio Galvan, do PTB, é outro nome com bom potencial de votos, já que deverá carrear os votos dos chamados bolsonaristas “raiz”, mesmo ele próprio não sendo o candidato oficial do presidente.

 

 

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O grande problema de Galvan até aqui é que o seu grupo político até agora também não conseguiu apresentar um nome consistente e minimamente viável para a disputa de governador.

A Federação do PSOL e Rede também lançou o nome de José Roberto Freitas, mas ele tem chances reduzidas de sucesso nas urnas. É possível que ainda surjam novos nomes, mas por enquanto esse é o quadro para o Senado, que nessa eleição tem apenas uma vaga em disputa.


 

3- MAS APESAR DE FALAS AMENAS EM PÚBLICO,

parece não estar nada boa a relação entre Mauro Mendes e Wellington Fagundes, claro que estamos falando no sentido político-eleitoral. Isso porque o atual governador não fechou questão em torno do nome de Fagundes para o Senado e há tempos vem alimentando a ideia de ter o tal do “palanque aberto”, que nada mais seria do que não ter um candidato seu ao Senado, e dividir seu palanque com todos os candidatos a senador que aceitarem apoiar seu nome.

A situação tem causado desconforto geral no PL e a situação parece até ter chegado ao presidente Bolsonaro, que cobrou “fidelidade” de Mendes, sob risco de afastar seu grupo e até lançar um nome para concorrer ao Governo estadual.

Já falamos dessa possibilidade aqui no PAPO e não será nenhuma surpresa se Wellington Fagundes der um ponto final nas negociações com Mauro Mendes e leve o seu PL a lançar o seu nome a governador, o que na verdade é um sonho de muitos dentro do partido, como o deputado José Medeiros, que nunca engoliu muito bem essa aproximação com MM.

EM CASO DE FAGUNDES

se lançar a governador, ele atrairia os bolsonaristas descontentes com essa possível coligação com Mauro Mendes, mesmo porque eles têm encontrado dificuldades para conseguir um nome de peso para lançar ao cargo de governador.

Essa união é plausível e uniria os bolsonaristas do Estado em um único palanque, o que sem sombra de dúvidas, potencializaria esses votos e isso pode até resultar num melhor desempenho nas urnas.

o senador rondonopolitano decida encarar o desafio, poderá compor com o PTB, que tem Antônio Galvan como um nome para o Senado, surgindo aí a possibilidade disputar o cargo na chapa bolsonarista, o que todos que acompanham a política sabem que foi o seu projeto inicial.

Mas existe também a possibilidade Fagundes retirar o PL do colo de Mauro Mendes e continuar candidato ao Senado, o que então abriria a possibilidade de tanto Medeiros quanto Galvan concorrerem a governador.

É claro que essa não seria melhor configuração, mas caso se unam no Estado, os bolsonaristas tirarão muitos votos que hoje tendem a votar em Mendes e podem até retirar o favoritismo do atual governador.


 

4- E FALANDO DA ELEIÇÃO DESTE ANO,

a cidade deverá ter, pelo menos, sete nomes disputando uma cadeira de deputado federal. Destes, como sempre ocorre, os favoritos a se darem bem nas urnas são mesmo os atuais deputados com mandato, que são o veterano Carlos Bezerra, eterno cacique do MDB, e José Medeiros, do PL, que não só já são mais conhecidos dos eleitores, como já tem sólidos eleitorados em várias regiões do Estado.

No caso de Bezerra, ele costuma ter votos pulverizados por todo o Mato Grosso e conhece como poucos os meandros da política e os caminhos para se dar bem nas urnas. Já José Medeiros deve mesmo atrair os bolsonaristas no Estado, o que deve lhe render muitos votos, facilitando sua caminhada para a reeleição.

SEM MANDATO MAS COM

o apoio do marido, a primeira-dama Neuma de Moraes, do PSB, pode ser uma surpresa nessa eleição, mas isso vai depender muito do seu desempenho pessoal e da capacidade que o prefeito José Carlos do Pátio terá de lhe transferir votos – o que historicamente ele nunca conseguiu com apoio a amigos e parentes.

A empresária Marchiane Fritzen, do União Brasil, é outra com potencial para surpreender nas urnas, não só por ter ficado bastante conhecida em Rondonópolis, quando disputou a eleição municipal passada como vice-prefeita do Luizão, mas também por contar com o apoio do governador Mauro Mendes, que deve pedir votos para ela na região. Resta saber, justamente, se Marchiane será bem votada fora da sua cidade.

Kalynka Meirelles: “A combativa vereadora do Republicanos tem discurso para empolgar o eleitorado e aparecer com expressiva votação para deputada federal…”

Outro bom nome para deputada federal é o da vereadora Kalynka Meirelles, do Republicanos, que tem potencial para ser bem votada, não só porque é bastante popular, mas também porque deverá contar com apoios importantes, como o do ex-prefeito Adilton Sachetti e do atual presidente do Impro, Roberto Carlos, que são seus companheiros de partido. Kalinka tem um discurso envolvente e pode sim, surpreender.

Os ex-vereadores Rodrigo da Zaeli, agora filiado ao PL, e Juca Lemos, agora filiado ao PV, também entrarão nessa disputa por uma cadeira de deputado federal, mas apesar de serem nomes bastante conhecidos, têm poucas chances de bombarem nas urnas. Vamos acompanhar as campanhas deles.

O NOSSO PAPO ESTÁ MUITO BOM,

mas vamos ficando por aqui. Nos encontraremos novamente daqui a uma semana para conversarmos mais sobre os bastidores da política estadual e local. A coisa está esquentando. Até lá!

 

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