Em meio a risadas, na saída do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República em Brasília, nesta quinta-feira (11). O presidente Jair Bolsonaro reconheceu que assistiu o ato de filiação do ex-juiz Sergio Moro ao Podemos e leu o discurso dele. Mas, na avaliação do chefe do Palácio do Planalto, Moro “não aprendeu nada” no tempo em foi ministro da Justiça, entre 2019 e 2020.”Eu assisti porque foi meu ministro, li o discurso. Não aprendeu nada, não aprendeu nada. Ficou um ano e quatro meses ali e não sabe o que é ser presidente, nem ser ministro”, disse,. fala foi iniciada quando ele questionou apoiadores se “gostaram do discurso lido pelo cara”, em referência a Moro. Vale destacar que Sergio Moro assinou filiação ao Podemos na quarta-feira (10). Em um discurso de candidato mas sem se colocar diretamente na disputa de 2022, ele apresentou um “projeto de país”. Também fez falas críticas ao presidente Jair Bolsonato e disse que deixou o governo após sentir seu trabalho no combate à corrupção sendo “boicotado”.
DIRCURSO DE MORO
O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro fez projeção sobre o futuro do país no que diz respeito à economia. Para Moro, os juros “vão subir mais” no governo Bolsonaro. As declarações foram dadas na manhã desta quarta-feira (10) durante ato de filiação ao Podemos, em Brasília-DF. “Mesmo com o fim da pandemia, a economia não vai bem. As pessoas ainda estão sofrendo. Há brasileiros passando fome. E isso eu tenho certeza que dói no íntimo de cada um de nós. A inflação está muito alta. Os técnicos falam em um número, mas quem vai no posto de gasolina, quem vai na padaria, sabe que é muito mais”, declarou Moro, que não se intitula candidato à Presidência, mas é um dos nomes em pesquisas relacionadas ao tema.
OPÇÃO PARA O PL
O Partido Liberal (PL) confirmou a filiação de Jair Bolsonaro. O mandatário da República reuniu-se com Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, na manhã desta quarta-feira (10/11), no Palácio do Planalto, e acertou os detalhes finais da sua ida à legenda.A cerimônia para formalizar a filiação de Bolsonaro deve ocorrer em 22 de novembro, data que remete ao número da sigla nas urnas. O evento será realizado em Brasília, após retorno do chefe do Executivo federal da viagem ao Oriente Médio. Ainda hoje, Valdemar Costa Neto deve divulgar uma declaração sobre a aliança do presidente com o partido.
ESTATAL
A privatização da Petrobras voltou ou ao assunto aqui nos bastidores da capital do país. A estatal foi chamada de de “monstrengo” durante entrevista. do presidente Bolsonaro. Na visão dos governistas , a Petrobras trabalha para que seus acionistas não tenham prejuízos. Entretanto, a União é o maior acionista da Petrobras e, consequentemente, a maior beneficiária dos dividendos pagos pela estatal. A alta dos preços dos combustíveis, que têm sido constantemente reajustados pela Petrobras, está entre os fatores por trás da queda na aprovação de Bolsonaro e de seu governo, de acordo com pesquisas de opinião.
VICE DO CONTRA
Na contramão, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), esta enfatizando em suas entrevistas, que a intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF) foi oportuna no caso do chamado orçamento secreto e resultou em mais publicidade para das emendas de relator-geral .Na chegada ao Palácio do Planalto, de acordo com notícia do Estadão, Mourão criticou o repasse de verbas sem transparência. “Acho que os princípios da administração pública, de legalidade, de impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência não estavam sendo respeitados nessa forma aí de execução orçamentária. Então, eu acho que a intervenção do STF foi oportuna”, afirmou.Diferente do general, o presidente Jair Bolsonaro saiu em defesa do orçamento secreto e na segunda-feira (8/11) criticou a decisão da ministra, dizendo que apresentou argumentos injustos.