
Tchau, tchau doce querida.
Estou indo, vou me afastar.
Embora com dor dolorida,
é hora da esperança zarpar.
Preciso seguir meu caminho,
sem guarida em teu coração.
Parto levando um desatino,
mesmo sem chão, sem direção.
A razão me foge, não sei explicar.
Quando tudo parecia ter sentido,
tua indecisão me fez hesitar.
Ainda assim, vou sem dizer adeus.
Talvez um dia eu possa sonhar,
com alegria, voltar aos braços teus.
(*) Jorge Manoel – jornalista, intérprete, professor e poeta