Régia, luminosidade e benevolência. Recebei esta ode em forma de reverência. Raio de lucidez, luz quão madura!
O bem é seu princípio; a bondade, sua estrutura!
Salve, ó alma de estirpe elevada! Essência honrosa e espiritualizada!
Tua sinceridade é raridade em tempos de artifício. Tuas palavras constroem, são belos edifícios!
Em ti mora o silêncio tão sábio! És exemplo de alento em tempos áridos. Espírito de altura e brandura das gaivotas. Consciência e consistência que ao bem se devotam!
Firmeza, gentileza, o concreto que sustém. Exemplo expresso que a bondade faz sucesso, pois o bem contém!
Nossa amizade não foi feita de espuma. Tem raiz, tem essência e coluna! Tem Deus, tem verdade, amor que inunda!
Sim, tem!!!
Belo caráter que não semeia atrito. Amadurecida, que postura bonita! Que substância bendita! Que espírito bonito!
Teu profissionalismo é uma Obra Prima! Teu modo de ser é um resplandecer que ensina! O sagrado mora em tua história linda!
Filósofa do viver cotidiano.
Serena, mas soberana nos anos. Faz das provações constelações e planos. Eterna amiga!
Régia, a Musa de minhas poesias. Eco sereno e supremo da sabedoria! Teus diálogos são só construção. Presença de grandeza que cabe no coração!
Meu laço infinito de hoje e amanhã. Alma cuja beleza não se vai na matéria vã!
Ser de nobreza formosa, majestosa de afã! Ó minha irmã do coração!
Nosso pavê de pêssego – doce alquimia. Tornou a tarde horas de alegria. Rimos, trocamos reais harmonias. Ó belo coração!
Conversamos sobre o que constrói e eleva. Ambiência luminosa é tua alma excelsa! Fizeste da tarde um campo de luz eterna, com discrição!
A vida é justa em suas medalhas. O Cosmo devolve tudo sem falhas. És daquelas almas que o Céu escolheu. Para lembrar ao mundo que o bem não morreu!
Tua força jorra nas jornadas caladas. Tua inteligência é uma ciência sagrada! Postura culta e verdadeiramente adulta.
Teu silêncio educa, como pedra lavrada!
O bem alheio tu celebras com festa. És pura qual brisa que beija a terra. Ó rara joia de convivência eterna! Joia trabalhada!
Coração de flores, alma de jardim. No dicionário da vida, tuas qualidades bonitas não têm fim. São afloradas!
Que esta Ode te celebre eternamente. Ó heroína da bondade persistente. Guardiã de essência luminosa. Alma verdadeira, inteira, grandiosa!
Tens elegância que emana de dentro. Luxo de verdade é possuir bondade como ornamento! Teu semblante tão brilhante aquieta. Teu olhar, oração no ar discreta. Sabe o valor de um silêncio bem posto.
Deus Se revela na sinceridade bela de seu rosto!
Tua amizade não é apenas “aparência”. Nem brilho que se apaga na ausência. Amiga insígne, és céu livre para voar. É constância, sem distância, é alma que escolhe ficar! Nossa amizade tem equidade bem definida! Rocha como tochas no alto erguida!
Sólida na ética, fiel à lida.
E por toda a vida assim será!
(*) Suziene Cavalcante é poeta brasileira
