
Meu coração não resistiu,
Já não consigo conter,
A dor que meu peito sente.
No rio um dia ela partiu,
Deixando-me a sofrer,
Desesperadamente.
Por que não, do peito, as mágoas
Eu trocar por esperanças
De vir a sorrir novamente?
Bastará usar as águas
Do rio que correm mansas
Despretensiosamente.
Se eu pudesse no rio,
Afagar o meu querer,
Iria fazer tão somente.
Seguir nas águas a fio…
Ir viver junto a você,
Perpetuadamente.
(*) Olírio de Sousa Rodrigues foi professor na rede Estadual, é aposentado como servidor público e residente em Rondonópolis