O amor não envelhece, é uma luz brilhante.
Nos olhos, é um espelho refletindo o divino.
Transcende, é eterno iluminando o caminho.
Em corações, a sua fagulha se faz cintilante.
Por mais que os anos vão deixando vestígios,
e as rugas contêm histórias marcadas em vão.
O amor se reveste, assim, pleno de emoção.
Renascendo em risos, entre honra e prestígio.
Mas somos nós que envelhecemos, sim,
e a vida, em seu indomável ciclo, nos arrasta,
enquanto o amor, sereno, nunca tem fim.
Por entre as sombras, ele sempre se destaca,
forte em cada ato, como o aroma do jasmim,
e no coração, ainda ecoa sua enraizada casta.
(*) Jorge Manoel – jornalista, professor, intérprete e poeta