(*) Brasilino da Silva
O azul infinito dos céus volta à baila quando o enredo tem paixão
Apaixonados só precisam de azul qualquer para viajar nos sonhos
Quase sempre inspirados na felicidade que a tal paixão pode trazer
Aliás, amor porque sábios dizem ser paixão transitória nas pessoas
Tenho meus grilos e falta de sorte tanto com um quanto com outro
Dúvidas de que nunca soube ou consegui apaixonar ou amar assim
Entretanto do azul conheço bem o qual inspira viagens imaginárias
Principalmente em direção aos céus dos cupidos malucos do amor
Céu infinito azul
Terras das magias
Instiga a alma
A viajar no amor
Assim foi ela naquele dia aliás manhã de outono triste também de frio
Manha bem manhosa de choros contidos sufocados engolindo seco ar
Melancolia de um lado vidas plenas de outro a contrastar na paisagem
Paisagem avermelhada outono da vida com o azul branco da pele dela
Na moldura cabelos e olhos castanhos bem tratados na pele alva sadia
Alvas e saudáveis a desafiar os sonhos arrasados daquele fim de linha
Fim de um, começo de outros já que uns e outros se misturam na vida
Encantado semblante vida plena nas cores azul e branco da blusa e pele
Cores da imaginação
Numa manhã fria de vida
Fim de linha daquele cristão
Ela fecundou com seu azul e branco.
(*) Brasilino José da Silva e poeta em Rondonópolis