
Em versos me encontro, prisioneiro do teu coração.
És meu único refúgio nesta imensa e vasta solidão.
Em cada simples estrofe, revelo meu amor profundo.
Em rimas, expresso a paixão que inunda meu mundo.
Teu coração é a doce cela onde me aprisionaste.
Mas felizmente, este encarceramento é celestial.
Pois me sinto livre ao mergulhar em teus olhos.
Afagado no teu peito, abrigando meus desejos.
Neste cárcere, aqui, sim, sou feliz prisioneiro.
Pois és minha musa, minha fonte de inspiração.
A cada verso, confesso meu amor verdadeiro.
E em cada estrofe, manifesto minha devoção.
Oh, doce e afável cativeiro onde me encontro.
Que me faz esquecer as dores deste mundo.
Nas grades do teu coração, permaneço encantado.
E como poeta, vejo-me, eternamente, apaixonado.
(*) Jorge Manoel – jornalista, professor, intérprete e poeta