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Sanear x Rede de Esgoto

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(*) Orlando Sabka

É de se lamentar como alguns órgãos públicos tratam com descaso o cidadão e, infelizmente, o SANEAR é um deles. Explico.

Na madrugada de domingo para segunda-feira da semana passada, vândalos quebraram parte do cavalete de água que abastece a minha residência, vazando milhares de litros de água até que ficasse sabendo. Quebraram a perna direita do cavalete, de modo que passou pelo medidor dezenas de metros cúbicos de água que se perderam pela rua.

Imediatamente ligamos para o Sanear no telefone (66) 3902.1060, mas não atende. Ligamos então para o 0800 da ouvidoria e comuniquei do fato, cujo protocolo é de nº 2012/999671, data de 23/07/2012, para que providências sejam tomadas. Como prevenção ainda pela manhã de segunda feira fomos ao Sanear, cuja atendente, senhora Geanecleia, gentilmente nos atendeu.

Agradecemos pela atenção dispensada e vontade em resolver o caso o mais rápido possível, que confirmou o protocolo anterior, nos informando que uma equipe de serviço seria deslocada com brevidade para sanar o problema. Apesar da boa vontade da senhora Geanecleia, não depende dela a execução do serviço, pois existe um agendamento para realizar o serviço e, incrível, 48 horas para que o serviço seja prestado. Não faz sentido!

Aguardamos segunda e terça e nada da bendita equipe aparecer para o devido conserto. Para surpresa nossa, na quarta feira cedo verificamos novo ato de vandalismo. Quebraram a outra perna do cavalete e jogaram de lado com o medidor de água, jorrando muita água pela Alameda das Açucenas.

Conseguimos outro telefone do Sanear e ligamos para o 3410.0400 e solicitamos que mandassem uma equipe para o devido conserto, pois se perdia muita água. Quem atendeu solicitou que eu ligasse para a OUVIDORIA e falasse com Dona Rosinha no celular 9292.4652, pois somente assim haveria maior celeridade. Falamos com Dona Rosinha, que agradeceu pela ligação e que ficou indignada pelo fato de ainda ninguém ter realizado o conserto.

Informou-nos que, de acordo com o SANEAR, todo e qualquer conserto é realizado no prazo de 48 horas. Que esse procedimento está sendo reavaliado, pois não justifica tal prazo, de modo que o correto é a realização imediata do serviço e que ainda hoje, no máximo período da tarde, será realizado. De fato, o conserto foi realizado pela tarde.

Ficamos praticamente três dias sem água. A louça se acumula na pia, no balcão de cozinha e tomar banho só de canequinha, graças a uns baldes de água fornecidos pela vizinha.

Não somos somente eu e minha família os prejudicados por atos de vandalismo, essa noite também quebraram o cavalete de água de um vizinho nosso do quarteirão abaixo e o jogaram na rua. Esperamos que alguma medida preventiva seja tomada.

Deixar como está é um atentado à cidadania. Inclusive estão acontecendo casos de se jogar, na calada da noite, bombas potentes nos telhados das residências. Em nossa casa jogaram algumas há questão de três meses que quebraram 32 telhas. Além do susto, choveu e molhou a varanda e uma sala onde se encontram arquivos, livros e o computador, destruindo material de trabalho e um teclado.

Esses atos acontecem em final de semana, não somente aqui no Bairro Colina Verde, mas também em outros da redondeza e no percurso da MT-270 (Avenida dos Estudantes). Indignação é pouco!

Atos como esses devem ser repudiados pela sociedade e que haja uma investigação policial, de modo que os responsáveis sejam punidos de acordo com a Lei.

(*) Orlando Sabka é articulista e morador em Rondonópolis. E-mail: [email protected]

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1 COMENTÁRIO

  1. Meu DEUS, que absurdo ! O que leva um(uns) sujeito(os) a cometerem essas atrocidades? Jogar bombas de alta potência e quebrar cavaletes d’água – Rondonópolis precisa de câmeras de monitoramento em grande parte da cidade e criar políticas públicas URGENTE para pessoas em situação de rua, apesar de não saber ao certo quem são e onde vivem os responsáveis por tais atos.

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