O atacante Lucas Moura está de volta à Seleção. O jogador do São Paulo não esconde o entusiasmo de vestir novamente a Amarelinha. Ele está em Curitiba desde segunda-feira (2) se preparando para os dois primeiros confrontos do Brasil neste ano pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Lucas foi convocado por Dorival Júnior no sábado (31) para entrar na vaga de Savinho, cortado por problemas clínicos. O jogador do São Paulo ficou sabendo da sua convocação de uma forma inusitada. O piloto do avião que levava a delegação do São Paulo para o Rio de Janeiro fez o anúncio pelo sistema de som da aeronave. “Ninguém tinha avisado nada e eu achei até que era uma pegadinha”, lembrou o jogador.
“Foi uma alegria enorme, uma sensação como lembrou a minha primeira convocação em 2011, quando eu tinha 18 anos. Estava esperando por esse momento”, acrescentou.
O atacante de 32 anos é um dos destaques do tricolor paulista na atual temporada. Ele já atuou em 33 partidas pelo clube do Morumbi neste ano. Lucas Moura é o terceiro artilheiro do São Paulo, com nove gols.
O jogador retorna à Seleção após quase seis anos de ausência. A última participação do jogador com a Amarelinha foi no dia 12 de outubro de 2018, em amistoso contra a Arábia Saudita, vencido pelo Brasil por 2 a 0. Em 2013, ele conquistou a Copa das Confederações contra a Espanha em pleno Maracanã.
Em entrevista à CBF TV, Lucas Moura contou detalhes do anúncio da sua convocação, falou sobre sua relação com Dorival Júnior, campeões da última edição da Copa do Brasil, e acredita na volta da boa fase da Seleção nas Eliminatórias a partir desta sexta-feira (6). “Estou aqui para ajudar o Brasil a sair dessa situação. É totalmente possível”, disse Lucas Moura.
Nesta sexta, o Brasil enfrenta o Equador, no Couto Pereira, em Curitiba, às 21 horas. Já na terça-feira (10), a Seleção joga contra o Paraguai, em Assunção.
“Foi um turbilhão de emoções. Recebi a notícia de uma maneira bem inusitada, estava embarcando para o Rio, para jogar contra o Fluminense e o comandante pegou o microfone ali no avião e anunciou. Nem imaginava, ninguém tinha avisado nada e eu achei até que era uma pegadinha. Aí eu li no celular e vi que era verdade. Foi uma alegria enorme, uma sensação como lembrou a minha primeira convocação em 2011, quando eu tinha 18 anos. Estava esperando por esse momento, como sonho realizável”.