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Brasil encara pressão adversária contra Argentina

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Neymar é o principal destaque da equipe brasileira

Estádio pequeno, com público grudado ao alambrado. Em campo, uma das maiores – se não a maior – rivalidades da história do futebol: Argentina x Brasil. O confronto desta quarta-feira, a partir das 21 horas, na pequena cidade de Resistencia, a mais de mil quilômetros de Buenos Aires, tem tudo o que sempre deu molho a um dos clássicos historicamente mais apimentados do mundo da bola. Só que, esvaziado pela ausência dos principais jogadores de ambas as seleções, este encontro dos gigantes sul-americanos não terá o mesmo peso de outras ocasiões.
Mesmo sendo uma decisão, com direito a troféu em disputa, o resultado do Superclássico das Américas – uma reedição da antiga Copa Rocca – não deve causar graves consequências para nenhum dos lados. O vencedor não sairá de campo convencido de que está pronto para voos mais altos e o perdedor não deverá ser execrado por cair diante do rival mais ferrenho. Mesmo porque, as duas seleções só podem contar com jogadores que atuam no Brasil e na Argentina, ficando sem, portanto, alguns de seus principais astros.
Pelos lados do Brasil, o técnico Mano Menezes é o primeiro a relativizar a importância do encontro, embora diga que é sempre bom vencer a Argentina, pela tradição do jogo. “A vitória tem o mesmo peso do ano passado (quando a seleção brasileira também o Superclássico das Américas). Não vai resolver os nossos problemas, mas é ótimo vencer um rival tradicional, é difícil jogar contra eles. Para esse grupo, vai significar um aumento de confiança, um enfrentamento muito forte. Vamos saber tirar proveito disso na proporção correta”, afirmou o treinador.
“Esses jogos criam confusão na cabeça do torcedor e isso não é bom. Não estamos com a equipe principal e nos é exigido algo que não se consegue com apenas 20 minutos de treinamentos”, ressaltou Mano, que, apesar do caráter amistoso do confronto, disse esperar um ambiente não tão tranquilo no acanhado estádio em Resistencia. “Sabemos que o ambiente do jogo é diferente. Os argentinos vão torcer muito contra o Brasil.”
Thiago Neves torce para que essa rivalidade não se transforme em violência. “Existe um respeito entre os jogadores. O jogo tem que ser na bola”, avisou o meia do Fluminense, que deve ser titular nesta quarta-feira. Mas, a julgar pela estrutura do Estádio Centenário, a seleção brasileira viverá clima mais com cara de Libertadores do que de amistoso.
O alambrado do Centenário está a pouco menos de dois metros dos gols. Arames farpados na grade que separa o torcedor do campo reforçam o rótulo de “caldeirão” de 25 mil lugares. A pressão da arquibancada será um outro teste para a seleção brasileira, especialmente para Neymar, que já se habituou com rivais pegando no seu pé.
O gramado está bom apenas na região central do campo. Nas laterais, há buracos. Nesta terça-feira, havia uma certa correria dos funcionários do Club Atletico Sarmineto, dono do estádio, para deixar tudo pronto. Embora a arena tenha sido inaugurada em 2011, era necessário retocar a pintura das traves e demarcar as linhas do campo. Além disso, foi preciso adaptar o local ao padrão que se exige em jogos entre seleções.
Argentina conta com o apoio da sua torcida em Resistencia para reverter a desvantagem diante do Brasil, depois de ter perdido por 2 a 1 no jogo de ida do Superclássico das Américas, no dia 19 de setembro, em Goiânia. Assim, a seleção brasileira joga nesta quarta-feira pelo empate para conquistar o título simbólico.

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