O amor daqueles dois foi contado assim
Ele não era flor que se cheirasse; jasmim
Folgazão, riso farto, dado a festas, boemias… enfim
E logo que viu a Prenda foi sua torre [de marfim]
Por sua vez, Prenda, Mocinha linda, recatada, mas alvissareira
Em seu espírito também [da vida] era festeira
Seu coração bateu por aquele mau partido, mas par igual [trigueiros]
E ambos se encontraram, se completaram, se amaram, felizes [da vida].
Contos
Lendas
Histórias
[de] Família.
Entretanto para eles, casal igual, viveram amor verdadeiro
Não um amor perfeito, de um casal perfeito… [verdadeiro] apenas
Um era a medida do outro e juntos queriam [mas não puderam] sempre estar
Era um para o outro nos compromissos do dia a dia [imaginados]
A vida como sempre cuidou de fazer seus caminhos, embaralhados
Iniciaram com dificuldades, e com dificuldades viveram
Não com tanta, porque ainda se casaram e como família cresceram
[morreram.] Mas deixaram incontáveis frutos [muito bons]
Inclusive esta linda história contada, em muitos credos e versões
Sonhos dourados daqueles amantes, tão diferente e tão iguais
Vividos na vida e na eternidade [dos amores de um para o outro].
Vidas
Verdades
Amores
Histórias
[contadas].
Profundezas!
D’Alma.
(*) Brasilino José da Silva é poeta em Rondonópolis