

A sociedade rondonopolitana ainda aguarda respostas para três casos de assassinatos de pessoas conhecidas na cidade e que intrigaram os moradores. Os desfechos para as mortes do empresário Gerson Rezende Lopes, do agropecuarista Egon Strobel e do pecuarista Nelson Gomes Bento, com a prisão dos respectivos acusados, ainda não foram dados pela Polícia Judiciária Civil.
São três casos com sinais claros de execução/pistolagem e que aconteceram em um período de menos de seis meses entre eles. O primeiro deles já faz mais de dois anos de acontecido, foi registrado no dia 1 de agosto e vitimou Egon Strobel, de 68 anos, assassinado quando saía de casa, no cruzamento da Rua Pedro Guimarães com a Avenida Cuiabá, no Centro.
Conforme informado por testemunhas na época, Egon foi abordado por um suspeito que pilotava uma motocicleta e efetuou os disparos. Foram três tiros contra o vidro do carro, sendo que dois atingiram a cabeça da vítima, que morreu no local. Várias especulações no período, desde cunho passional até venda de propriedade, circularam na cidade como possíveis motivações para o crime.


Depois, no dia 16 de agosto de 2018, a vítima foi o empresário Gerson Rezende, de 37 anos, morto a tiros no bairro Coopharondon. Ele chegava para iniciar o trabalho na empresa onde atuava e foi surpreendido por dois suspeitos que estavam em uma motocicleta. O garupa efetuou os disparos em direção ao empresário, sendo que o mesmo foi alvejado com vários tiros. Gerson morreu ainda no local, antes da chegada da equipe médica.


Por último, na noite do dia 14 de fevereiro de 2019, o pecuarista Nelson Gomes, foi assassinado a tiros no estacionamento de uma empresa de leilões, na saída para Cuiabá. Ele chegava no recinto, onde seriam comercializadas cabeças de gado da sua propriedade. Executado com tiros na cabeça, a vítima não teve tempo de reação e tudo indica que o assassino já estava no local o aguardando.
Nesses três casos, pertences não foram levados (descartando a possibilidade de latrocínio) e ao que tudo indica as mortes foram planejadas. Diante das muitas dúvidas que ficaram desses casos, o Jornal A TRIBUNA entrou em contato com a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, objetivando saber informações dos resultados dos inquéritos e das providências tomadas, mas não obteve resposta.
Apenas foi repassado à reportagem que as investigações desses casos estão sendo realizadas.
Tudo leva a crer serem assassinatos por encomenda e as investigações andam a passos de tartaruga. Teria gente importante por trás desses assassinatos? As investigações já andaram por esse caminho?