
Mesmo antes de ser entregue, a obra de recuperação do pavimento do Anel Viário “Conrado Sales de Brito”, no trecho que vai da MT-130 até a BR-364, em Rondonópolis, já apresenta defeitos e buracos em alguns pontos. A obra, que custará R$ 5,947 milhões aos cofres públicos, teve início no último dia 19 de agosto.
O trecho em questão, que aparentemente está concluído, apresenta buracos em vários pontos, alguns em maior e outros em menor escala, mas que formam uma sequência em linha reta, que deixam a entender que são defeitos na própria execução da obra.
———— CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE ————
————————————————————————————
O fato já foi percebido pelas pessoas que transitam frequentemente pelo local, que temem que em pouco tempo o pavimento se deteriore novamente, já que estamos no período chuvoso e, certamente, a água da chuva irá se infiltrar nesses pontos e danificar tanto o asfalto quanto sua base, trazendo de volta os grandes buracos na pista, e com eles todos os problemas decorrentes disso, como a volta do intenso tráfego de veículos pesados pelas ruas da cidade, que tantos transtornos causaram em um passado recente.

Todo o maquinário e os trabalhadores já foram retirados do trecho. Eles agora trabalham na recuperação de outro trecho do Anel Viário, que vai da MT-130 até a Avenida dos Estudantes, antigo perímetro urbano da MT-270, onde as obras estão bastante adiantadas e devem ser concluídas nos próximos dias.
QUALIDADE DO ASFALTO
Outro ponto que vem sendo bastante questionado pelos usuários da via é a qualidade do asfalto, que foi feito a frio e tem uma espessura mínima, deixando dúvidas se resistirá ao intenso tráfego de caminhões e carretas. Esse tipo de asfalto é preparado no próprio local da sua aplicação, diferentemente do Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), que precisa de uma usina para preparar emulsão asfáltica para a aplicação.

Segundo especialistas, o asfalto a frio sofre maior desgaste pelo uso e tem um envelhecimento mais acelerado em relação ao CBUQ, por ser mais suscetível à ação da água e do ar.
OUTRO LADO
Procurada para se manifestar a respeito dos possíveis defeitos na execução da obra, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) não respondeu até o fechamento dessa edição.
Do jeito que está ficando está pior do que tampa buraco. Quanta irresponsabilidade com dinheiro público
Cadê o Deputado Thiago Silva para fiscalizar a obra. Agora é hora de cobra e mostrar o erro deputado
COMO IRÃO RESPONDER SE O SERVIÇO FOI DE PÉSSIMA QUALIDADE? GASTAR POUCO E GANHAR MUITO COM MATERIAL DE POUCA DURABILIDADE, CASQUINHA DE OVO.